No último dia 16, a ASFOC e demais entidades do Fórum de C&T apresentaram a proposta de mudanças na Tabela Salarial da Carreira ao Ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos. Em resposta, Campos comprometeu-se a emitir um Aviso Ministerial ao Ministério do Planejamento em apoio a nossa reivindicação. Porém, informou que o aviso só sairá em alguns dias, pois sua assessoria terá que atualizar os estudos sobre a situação da carreira.
O Ministro da C&T disse que, logo que o documento estiver pronto, irá entregá-lo pessoalmente ao Ministro do Planejamento, solicitando especial atenção para a questão. O Fórum de C&T também está buscando apoio dos outros Ministros responsáveis por instituições na área de Ciência e Tecnologia na tentativa de agilizar a consecução de nossas reivindicações.
Clique aqui para ver a tabela do Fórum, que também está disponível na sede da ASFOC.
Reajuste do Fio-Saúde
Desde a última assembléia (17/02), quando os servidores se manifestaram contra novos reajustes na mensalidade do Fio-Saúde, antes que a Patrocinadora aumente sua participação, os trabalhadores aguardam que as direções da Fiocruz e do FioPrev anunciem medidas que visem a superação da crise que pode inviabilizar o Fio-Saúde.
Na última reunião do CD FioPrev (09/03), mais uma vez foi adiada a votação do reajuste de 11,75 %, proposto em janeiro deste ano pela diretoria executiva do Fundo. Antes de decidir, os conselheiros querem reunir-se com a Presidência da Fiocruz, “para compartilhar responsabilidades e planejar uma estratégia que garanta a sobrevivência do Fio-Saúde”, diz Alex Molinaro, autor da proposta no CD. Ainda não convencido de que o reajuste mudará a situação do plano de saúde, com um déficit acumulado superior a R$ 5,2 milhões, o representante dos servidores no CD FioPrev defende, assim como a ASFOC, um aumento da contribuição da Patrocinadora, que atualmente é de apenas 26%. Os 74% restantes são pagos pelos servidores.
Uma das informações não confirmadas é que a Fiocruz poderia igualar seu patrocínio (R$35 per capita) ao da GEAP, que teria sido reajustado para R$ 51,93, a partir de setembro de 2004 (D.O.U. de 24/12/2004), além de buscar repasses adicionais na ordem de quase R$ 2 milhões, oriundos do Programa de Saúde do Trabalhador. No entanto, ainda não foram apresentadas pela Presidência respostas para estas alternativas, nem para as outras propostas defendidas pela ASFOC:
• que a Fiocruz arque com o Plano Básico para todos, conforme decisão do Congresso Interno;
• que assuma integralmente ações na área de saúde do trabalhador, que têm sido custeadas pelos servidores através do Fio-Saúde;
• que seja acelerada a implantação da Fundação de Assistência, para ampliar a base de adesão, absorvendo outros trabalhadores da Fiocruz.
Para prestar contas do que tem sido feito para reverter a situação do Fio-Saúde, definida na última assembléia pelo Vice-presidente Paulo Gadelha, como “prioridade absoluta para a Fiocruz”, a ASFOC convidará dirigentes da Fiocruz e do FioPrev a participarem da próxima assembléia, marcada para o dia 29/03.
Bressinho já!
Quanto você deixa de ganhar, enquanto não conquistamos a equalização. Entre nesta luta.
A tabela, elaborada pela DIREH/Fiocruz, exemplifica como ficaria o salário nas classes padrões iniciais dos cargos descritos com a inclusão da gratificação provisória de equalização dentro do PCC/89 da Fiocruz. Acesse-a clicando aqui.