O Dia de Luta por melhores salários, pela solução para a crise do Fio-Saúde e pelo pagamento integral da GDACTSP aos novos servidores teve boa adesão dos trabalhadores da Fiocruz.
As atividades normais foram interrompidas terça-feira (27/11), por 24 horas. Apenas os serviços essenciais funcionaram. A greve foi noticiada pelos sites do Jornal do Brasil, O Dia e Correio do Brasil, pelas rádios Manchete e Metrópole (de Salvador), e ganhou as páginas do Correio da Bahia e do jornal A Tarde.
Em Brasília, uma assembléia realizada na segunda-feira, manteve apenas um curso e as atividades administrativas da diretoria da Direb como plantão de greve. O mesmo ocorreu em Minas Gerais, onde a assembléia decidiu por unanimidade aderir à paralisação.
No Rio, desde cedo, os trabalhadores se concentraram na entrada da Avenida Brasil para realizar ato em frente ao Castelo. O vice-presidente da Fundação, Paulo Gadelha, desceu do gabinete e fez questão de explicar a situação aos servidores que entraram no último concurso. “Vamos ao limite da autonomia da Fiocruz para tentar aplicar a integralidade (da GDACTSP) aos novos”, declarou, em frente à escadaria.
Logo depois, aconteceu um grande debate sobre a crise do Fio-Saúde na Tenda do Ciência em Cena. Com a casa cheia,
o presidente do Conselho Deliberativo do Fioprev, Hayne Felipe da Silva, prometeu que essa era apenas a primeira de outras reuniões previstas com os participantes do Plano de Saúde.
Como as discussões sobre o Fio-Saúde avançaram além do previsto, a reunião que aconteceria na tarde de terça-feira entre diretoria da Asfoc-SN e RH e Presidência da Fiocruz sobre a GDACTSP dos novos servidores foi transferida para quarta-feira (28/11) à tarde.
Os informes sobre esta e a reunião com o Ministério do Planejamento, quinta-feira (29/11) em Brasília, para tratar da Campanha Salarial e o Fio-Saúde, serão divulgados na próxima Assembléia Geral da Asfoc, terça-feira (04/12), na Estação do Trenzinho, às 13 horas.
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