As primeiras assembléias de 2005 e da nova gestão da ASFOC, realizadas ontem (17/02), foram taxativas: os servidores não aceitam mais a demora do governo para cumprir a promessa de equalização de salários na Fiocruz. No IFF e no Campus, a proposta da ASFOC de retomar imediatamente a mobilização pelo Bressinho encontrou ampla adesão. Foi decidida a realização de uma manifestação, a partir das nove e meia da manhã da próxima quinta-feira (24/02), para demonstrarmos nossa união, cobrando a solução tantas vezes prometida e adiada pelo governo.
Em frente ao Castelo de Manguinhos, será estendido um painel com a exigência “Bressinho Já!” e reprodução do compromisso assumido pelo Ministro Humberto Costa, ali mesmo e diante do Presidente Lula quando nos visitou no dia cinco de agosto do ano passado: “É uma determinação do presidente de que nós possamos efetivamente resolver esta questão”.
Dali – portando faixas com os dizeres “E agora Ministro?”, “E agora Lula?” – seguiremos em caminhada até a Residência Oficial, onde deverá estar reunido o CD Fiocruz, para cobrar dos dirigentes institucionais apoio irrestrito ao nosso pleito. Pediremos que elaborem um documento ao Ministro Humberto Costa e determinem a ida de uma comissão a Brasília, para buscar uma solução urgente.
A manifestação do dia 24 visa alertar ao Ministro da Saúde para a necessidade de maior empenho para garantir o compromisso de governo anunciado por ele. Neste sentido, o material de divulgação da mobilização distribuído à imprensa acompanhado das matérias que cada órgão publicou sobre a visita de Lula, que tanto elogiou os trabalhadores da Fiocruz na ocasião.
A questão será levada também ao Presidente Lula, por meio de uma carta aberta, que será protocolada, na próxima semana, por diretores da ASFOC diretamente no Palácio do Planalto, em Brasília.
Todos à manifestação em frente ao Castelo!
Quinta-feira – 24/02 – 9:30h
Aprovada proposta salarial de C&T
A proposta de Tabela Salarial elaborada pelo Fórum de Entidades Sindicais de C&T para 2005 (ver informativo de 11/01/2005) foi aprovada nas assembléias do dia 17 de fevereiro. Os servidores da Fiocruz, no entanto, fazem ressalva à proposta, no sentido de preservar a deliberação de nosso Congresso Interno, de manutenção da avaliação individual vinculada à remuneração quando da criação da nova gratificação. O encaminhamento da Tabela Salarial de C&T será pauta da reunião do Fórum, nos dias 22 e 23/02, em Brasília.
Reajuste do Fio-Saúde
A situação do Fio-Saúde também foi discutida pelos servidores, que na assembléia do Campus contaram com os esclarecimentos do Vice-presidente, Paulo Gadelha e do Superintendente do Fioprev, Carlos Magno. Também estiveram presentes na assembléia a Diretora de RH da Fiocruz, Leila Mello e Alex Mollinaro, representante dos trabalhadores no CD Fioprev.
Carlos Magno expôs a situação deficitária que levou à cobrança do rateio a partir de janeiro e justificou o reajuste para fazer frente às despesas de 2005. Paulo Gadelha frisou que a situação do Fio-Saúde é prioridade absoluta para a Fiocruz, que, segundo ele, está procurando conseguir recursos extras para cobrir o déficit.
A ASFOC defende um aumento da contribuição da Patrocinadora e que a Fiocruz arque com o Plano Básico para todos, conforme decisão do Congresso Interno, além de assumir integralmente ações na área de saúde do trabalhador, que têm sido custeadas pelos servidores através do Fio-Saúde. Também deve ser acelerada a implantação da Fundação de Assistência, para ampliar a base de adesão, absorvendo outros trabalhadores da Fiocruz.
A assembléia se manifestou contra novos reajustes, antes que a Patrocinadora aumente sua participação, convocando a Fiocruz e o Fio-Saúde para nova assembléia sobre a questão em 30 dias.
