A questão da segurança no Campus de Manguinhos foi um dos principais temas de terça-feira (19/06) na Assembléia Geral dos trabalhadores da Fiocruz. Entre outras deliberações, ficou marcada para esta quinta-feira (21/06), no auditório da ENSP, às 12 horas, uma nova Assembléia Extraordinária da Asfoc para tratar apenas do assunto.
Na pauta desta quinta-feira, será analisada a proposta de se fazer um dia de paralisação, com debates sobre violência e segurança, para chamar a atenção das autoridades responsáveis, e uma moção ao governo estadual contra a política de segurança baseada no confronto armado. As duas propostas serão apresentadas horas antes ao CD Fiocruz para que as iniciativas tenham a adesão de todas as unidades e da Presidência.
Medidas de segurança em função da violência na região, que fazem parte de nossa pauta interna de reivindicações, são um dos assuntos que vêm sendo cobrados semanalmente à Presidência desta Fundação este ano: Fioprev, Fio-Saúde, rubrica do Plano Bresser, Comitê e Comissões do Plano Próprio, novas contratações do Concurso Público, insalubridade, ambiente e condições de trabalho (Fiocruz Saudável, creche, alimentação etc) são problemas que deverão, novamente, ser discutidos em reunião entre trabalhadores e direção, na próxima semana.
Campanha salarial – A Assembléia deliberou que o movimento dos trabalhadores tente neste momento marcar uma audiência com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A intenção é que, neste encontro, o ministro receba mais argumentos para a elaboração de um Aviso Ministerial, defendendo a correção de nossa tabela salarial.
Asfoc-Sindicato Nacional – Após uma última votação favorável à fundação do Sindicato Nacional, o presidente da Comissão Eleitoral, Jorge da Hora, apresentou o resultado completo do Referendo, anunciou a vigência imediata do novo Estatuto e deu posse aos dirigentes provisórios que vão exercer seus cargos até o dia 31 de dezembro de 2008 na Diretoria Executiva Nacional, Conselho Fiscal e Representações Regionais.
