A ASFOC-SN teve um trabalho incessante pela luta na manutenção dos direitos de parentes das vítimas da tragédia de Brumadinho ocorrida em 2019. Matérias foram veiculadas em nosso site e no canal do YouTube mostrando o cenário de destruição da cidade, as reivindicações e os protestos feitos por quem ainda busca por justiça.
A tragédia em Brumadinho poderia ser evitada. Hoje, famílias ainda sentem a perda de seus entes queridos. A Vale e o poder público fecharam os olhos para a fiscalização de barragens, além da criação de meios preventivos para evitar tragédias como a de Brumadinho.
O movimento visando o lucro e a consequente privatização da Vale não significaram eficiência ou qualquer tipo de retorno benéfico para a sociedade, especificamente para a população que margeia as barragens. Por isso, a existência de políticas públicas aliadas à fiscalização das mesmas pela população é essencial para que não tenhamos outros casos como o de 25 de janeiro de 2019.
A luta por reparação aos atingidos pelo rompimento da barragem em Brumadinho passa por um movimento popular sólido e constante. Afinal, as consequências estão presentes até hoje na localidade e no entorno. Não houve qualquer tipo de responsabilização pelo ocorrido. A ASFOC, também por meio da sua regional em Minas Gerais, esteve ao lado dos moradores e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), em atos organizados para protestar contra a Vale pela tragédia na cidade mineira e pelos direitos da população local.
Algumas reivindicações seguem presentes:
– Regulamentação da Política Nacional de Direitos das Populações Atingidas e da Política Estadual dos Atingidos por Barragens;
– Indenização individual já;
– Continuidade do direito a assessoria técnica independente e garantia de subsídios aos atingidos;
– Governança Popular em toda a bacia do Paraopeba;
– Programa Transferência de Renda: garantia do direito até a reparação integral acontecer.
Que o caso da Vale não seja apenas mais um na história!