Milhares de pessoas participaram ontem (03/10) do Dia em defesa da Soberania Nacional, Saúde, Ciência e Tecnologia (C&T) e Educação, no Centro do Rio. Após concentração na Candelária, os manifestantes seguiram em marcha até o edifício da Petrobras, com paradas em frente às sedes da Eletrobras e Caixa Econômica Federal (CEF), duas estatais na mira da privatização pelo governo Bolsonaro.
Pouco antes, trabalhadores e estudantes da Fiocruz também realizaram um Ato em frente ao Castelo – houve ainda atividades de mobilização nas Regionais. O presidente da Asfoc, Paulo Garrido, reafirmou a importância de lutar por diversas bandeiras. “A Asfoc está na luta pela soberania nacional e o ato é também em defesa da Saúde e Educação pública. A Petrobras faz 66 anos nesta quinta-feira (ontem). É muito simbólico para nossa luta. O governo está destruindo o serviço público”.
Em cima do carro de som, a vice-presidente Mychelle Alves afirmou que o Sindicato está em estado permanente de luta pelas bandeiras do Ato. “Precisamos também defender as instituições públicas, que estão sofrendo com a tentativa de privatização. É como falar para a Fiocruz não produzir medicamentos e vacinas para a população mais pobre e entregar o mercado para o capital. Não vamos permitir isso”.
Antes da manifestação na Fundação Oswaldo Cruz, trabalhadores e estudantes fizeram um “arrastão” pelo Campus de Manguinhos (Ensp, Politécnico, INCQS, Icict, IOC, INI, Biomanguinhos e restaurantes do CTV e da Asfoc) para reforçar a convocação para os protestos.
Na quarta (02/10) e na quinta-feira (03/10), as unidades federais de ensino de todo o país entraram em greve para protestar contra o desmonte da Educação promovido pelo governo Bolsonaro. Além dos trabalhadores e estudantes da Fiocruz, o Ato reuniu professores e funcionários das universidades, sindicalistas, representantes da sociedade civil, deputados federais e ex-senadores.
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