Milhares de pessoas foram às ruas ontem (15/03) em todo o país para protestar contra a Reforma da Previdência. Os trabalhadores da Fiocruz também aderiram ao Dia Nacional de Paralisação e participaram expressivamente das manifestações no Rio de Janeiro, Brasília, Pernambuco, Bahia, Minas, Ceará, Manaus, Paraná e Rondônia.
Nesta quinta-feira (16/03), o vice-presidente da Asfoc-SN, Paulo Garrido, estará em reunião do Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) para avaliar o movimento e já organizar novas manifestações contra a PEC 287/16. No dia 28 de março haverá uma Marcha unificada a Brasília, com Ato na Esplanada dos Ministérios. Fique atento aos informes do Sindicato e participe das convocações. O momento é muito sério e requer toda a atenção e mobilização da categoria!
Rio de Janeiro
Uma representação de trabalhadores da Fiocruz entregou no fim da manhã da quarta-feira (15/03) documento à presidente da Instituição, Nísia Trindade, solicitando empenho em relação ao cumprimento na íntegra do acordo salarial de 2015 (implementação do RRA). (veja aqui).
A presidente da Asfoc-SN, Justa Helena Franco, explicou também os motivos da adesão ao Dia Nacional de Paralisação e disse que seria muito importante que a Fiocruz se pronunciasse publicamente não apenas contra a Reforma da Previdência, mas também contra a Trabalhista. Nísia se comprometeu a levar o assunto à próxima reunião do Conselho Deliberativo (CD) para que a Fiocruz possa debater e divulgar uma posição sólida sobre o tema.
Sobre o RRA, Nísia disse que o Recursos Humanos tem se empenhado junto ao governo na defesa de uma proposta respaldada pelo lado técnico. O diretor de RH, Juliano Lima, também presente à reunião, confirmou que as negociações sobre o aperfeiçoamento da Carreira foram retomadas com o Ministério do Planejamento, mas salientou que a equipe é nova (outras pessoas) e tem um perfil mais técnico.
Desde cedo, os trabalhadores da Fiocruz estiveram mobilizados. Pela manhã, houve piquete e panfletagem na Avenida Brasil e no Instituto Fernandes Figueira. Na hora do almoço, o corpo a corpo aconteceu no restaurante de Biomanguinhos.
No fim do dia, os trabalhadores se incorporaram ao Ato unificado no centro da cidade, quando milhares de pessoas marcharam da Candelária à Central do Brasil.
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