Os trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz decidiram nesta quinta-feira (07/08) manter-se em Assembléia Permanente e em Estado de Greve para acompanhar a edição da Medida Provisória e o atendimento da determinação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de resolver a completa correção salarial da Fiocruz.
Os servidores analisaram como positivo o Ato feito durante a visita de Lula à Fiocruz, sexta-feira (01/08) – veja as fotos da manifestação pacífica e da Assembléia aqui.
Os dirigentes da Asfoc-SN relataram as gestões realizadas em Brasília esta semana, juntamente com a Presidência da Fiocruz, para garantir que o governo implemente plenamente os parâmetros que orientaram as negociações realizadas ao longo de um ano entre Sindicato, Fiocruz e ministérios da Saúde e do Planejamento.
O vice-presidente da Fundação, Paulo Gadelha, presente à Assembléia, confirmou agenda de reunião com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, no início da semana que vem. “A Presidência, assim como a Asfoc, também entregou carta ao presidente Lula em 1º de agosto, reafirmando a necessidade da equivalência nos termos comprometidos com a direção da Fiocruz e do Ministério da Saúde”, frisou.
Na ocasião da visita, Lula determinou ao ministro do Planejamento que fosse encontrada uma solução para o impasse na correção da tabela salarial da Fiocruz. “Qualquer alternativa que possa ser criada passará pelo Sindicato, para que seja aprovada ou não em Assembléia”, garantiu Gadelha.
A expectativa dos trabalhadores é de que a Medida Provisória que contempla o reajuste da categoria seja publicada a tempo de seus efeitos serem aplicados na próxima folha salarial, com retroatividade a julho.
O presidente do Sindicato, Rogério Lannes, reforçou a importância da presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na reunião da próxima semana, e afirmou que após a edição da Medida Provisória será convocado um Grupão para analisar seu conteúdo e a necessidade ou não de emendas parlamentares.
O vice-presidente da Asfoc-SN, Paulo César de Castro Ribeiro, acrescentou que o movimento não vai arrefecer. “Passamos a semana em Brasília, nos ministérios da Saúde e do Planejamento, e nos próximos dias o acompanhamento será contínuo”.