Após quase seis anos, neste domingo (24), as primeiras respostas sobre o caso Marielle e Anderson apareceram. Segundo a Polícia Federal, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Chiquinho Brazão, deputado federal, idealizaram a morte de Marielle, enquanto Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, “meticulosamente planejou” o crime e atrapalhou as investigações.
Os mandados de prisão contra os três, expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, têm como ponto a delação premiada feita por Ronnie Lessa, que efetuou os disparos na noite do crime. A motivação do crime é complexa, segundo afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e a PF e vai além da disputa territorial da milícia e da grilagem de terras, indícios que mostram a influência dos irmãos Brazão quanto a esse assunto.
O 24 de março fica marcado historicamente pela resposta à sociedade na resolução de um crime que chocou o Brasil inteiro. E a Asfoc acredita que as prisões dos irmãos Brazão e de Rivaldo Barbosa são o primeiro passo para o desdobramento de vários casos obscuros no Rio de Janeiro.