O senador Marcelo Castro (MDB/PI) assumiu o compromisso de fazer articulações junto ao Congresso Nacional pela sede própria da Fiocruz-Piauí. A afirmação foi feita pelo parlamentar na live “Covid-19: políticas públicas de saúde e proteção social”, segunda-feira (27/07), promovida pela Asfoc-SN.
De acordo com o presidente do Sindicato, Paulo Garrido, é fundamental fortalecer o canal de diálogo com o senador e a bancada federal. Envolve a construção da sede e de outras pautas, como: convocação dos aprovados do concurso da Fiocruz (2016), Fundeb, orçamento do SUS, de Ciência e Tecnologia, da Educação e a Reforma Administrativa. “Essa proposta (de Reforma Administrativa) nos preocupa muito. Só tomamos conhecimento das propostas quando chegam por Medida Provisória no Congresso Nacional”, lamentou.
A vice-presidente da Asfoc, Mychelle Alves, falou sobre a capacidade do Brasil de se transformar numa das maiores potências mundiais. Mas ressaltou ser necessário investimentos nas áreas de Ciência, Tecnologia, Pesquisa, Saúde e Educação, “para não vivermos só de venda de commodities”.
Sobre o compromisso de fazer gestões pela sede da Fiocruz-Piauí, Marcelo Castro afirmou que a luta é por uma causa nobre. “A Fiocruz é uma das instituições mais respeitadas do Brasil, mais conceituadas, centenária. Tem prestado relevantes serviços ao País. E vai continuar prestando sempre”, elogiou.
Em relação ao combate à pandemia do novo coronavírus, não poupou críticas ao governo federal. Ele afirmou que faltou comando ao governo federal, enquanto governadores e prefeitos tomavam medidas consideradas necessárias e oportunas. Para Marcelo Castro, o governo federal deixou de coordenar ações mais efetivas no combate à Covid-19 e colocou o Brasil numa posição muito constrangedora no cenário internacional.
“O governo entrava para confundir, atrapalhar, para prejudicar mais que propriamente coordenar. Não há comando, coordenação, não há uma convergência de pontos de vista. Pelo contrário. Há uma criação de tensões desnecessárias, de tensões federativas. Estamos pagando um preço caríssimo por isso. E não tem recuperação, porque são vidas humanas. E, sem dúvida nenhuma, uma parte disso se deve à falta de coordenação nacional”, ressaltou.
NOSSO SUS – A Asfoc, em parceria com a Agência Servidores, o Sindilegis, a Anfip e o Fonacate, transmite (facebook.com/asfocsn) amanhã (30/07), das 10h às 12h, o primeiro episódio de “NOSSO SUS”. O projeto apresenta nas redes sociais e meios digitais conteúdos de debate, reflexões e informações sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Com seis painéis ao vivo, o evento digital de estreia (“As contas públicas”) terá participação na abertura do presidente do Sindicato, Paulo Garrido.
A primeira reunião virtual terá ainda os palestrantes José Múcio (presidente do Tribunal de Contas da União/TCU), Ricart César Coelho (procurador de Contas/RN) e os debatedores Bráulio Cerqueira (auditor federal de Finanças e Controle) e Luciana Mendes (técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea), além da mediadora Ilana Trompka (diretora do Senado Federal).
Acesse a íntegra da live de segunda-feira (27/07) em: https://www.facebook.com/asfocsn/videos/747800409302567/