A Plenária das Centrais Sindicais, com a participação da Asfoc-SN, aprovou, na terça-feira (26/11), em Brasília, estratégias de mobilização e conscientização ainda este ano. O “Plano de ação unitário em defesa dos serviços públicos das três esferas, das empresas públicas e estatais, do Brasil e dos trabalhadores e trabalhadoras” prevê um calendário de manifestações no início de dezembro, contra a Medida Provisória 905 e as Propostas de Emenda Constitucional 186, 187 e 188 (veja abaixo).
Os participantes também aprovaram um manifesto “EM DEFESA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS PARA A POPULAÇÃO TRABALHADORA, DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES E CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES” – leia aqui.
Presente à Plenária, o presidente da Asfoc-SN, Paulo Garrido, também panfletou a nota oficial do Sindicato, divulgada no dia anterior, sobre a escalada da violência que atinge os trabalhadores e moradores dos territórios próximos à Fiocruz.
Antes, durante a 100ª reunião da Comissão Intersetorial de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Paulinho falou sobre o assunto. “A violência é um fenômeno de Saúde pública e, assim como outros agravos, é condicionada por fatores socioeconômicos”, afirmou.
No mesmo dia, a vice-presidente da Asfoc, Mychelle Alves, que participava do 8º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária (Simbravisa), em Belo Horizonte, defendeu o Sistema Único de Saúde (SUS) e criticou a Emenda Constitucional 95, que congela investimentos na Saúde e Educação por 20 anos. Ela participou da Conferência “A democracia no Brasil e seus reflexos na Saúde”.
“Defendemos a Constituição Cidadã de 1988. A Saúde é direito do cidadão e dever do Estado. O desmonte que o SUS vem sofrendo já é pelo impacto da Emenda Constitucional 95”.