A Asfoc-SN promoveu ontem (13/07) duas atividades sindicais concomitantemente, no Centro do Rio: participou do Ato pelo Dia Nacional de Luta contra as privatizações e em defesa dos povos originários, e realizou seu painel semanal ao vivo da Cinelândia. A manifestação foi um esquenta para as manifestações programadas para 24 de julho – contra a Reforma Administrativa (PEC 32), em defesa da vacina para todos, pela volta do auxílio emergencial de R$ 600, por empregos e pelo Fora Bolsonaro.
Convocado pelos movimentos sociais, sindicais, partidos políticos e Centrais Sindicais, a manifestação começou no fim da tarde na Candelária. Muitos deles protestaram contra o governo federal e pediam a abertura de processo de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, por suspeitas de corrupção na compra de vacinas.
“Esse governo nunca quis dar respostas. É um governo anticiência, antipovo, e agora com a CPI da Covid temos a certeza absoluta por qual motivo ele não quis negociar as vacinas. E que investiu também em tratamentos sem comprovação científica. É um governo totalmente desequilibrado, desesperado, que ataca a imprensa, principalmente as mulheres, e o Supremo Tribunal Federal ao falar de voto impresso, para trazer instabilidade para o País. Seguimos na resistência e na luta sempre defendendo a democracia e o Estado democrático de direito”, afirmou a presidente da Asfoc, Mychelle Alves.
Durante a live, o vice-presidente do Sindicato, Paulo Garrido, destacou o importante papel da comunicação das mídias alternativas. Pela primeira vez, a Asfoc, em parceria com a Agência Servidores e a própria Comunicação da entidade, ofereceu uma nova dinâmica de transmissão ao disponibilizar uma câmera circulando entre os manifestantes, enquanto Paulinho e Mychelle participavam do evento digital. “A mídia alternativa vem abrindo espaços a serviço da população. É preciso investir recursos na comunicação, nas novas tecnologias e na capacitação profissional para darmos conta deste processo”, ressaltou Paulo Garrido.
Na Cinelândia, a live e os protestos foram interrompidos pela ação da polícia, por causa de algumas pessoas pichando o muro da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Apesar da forte e desnecessária repressão policial, que usou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispensar, os manifestantes se comportaram de forma pacífica durante todo o percurso dos protestos no Centro da cidade.
“Mesmo com os olhos ardendo, correndo por causa da cavalaria e das bombas da polícia, sustentamos o Ato da Candelária até a Cinelândia, e reforçamos a convocação para os próximos painéis da Asfoc (serão abordados os temas ciência, tecnologia, saúde, orçamento e segurança pública) e também para o Ato Nacional, em 24 de julho”, finalizou Paulinho.
Acesse o link e assista à integra da live: https://www.youtube.com/watch?v=XXMSTgd5HF8