O Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN) repudia veementemente a postura do atual presidente da República, que terminará seu mandato sem reajustar o salário do funcionalismo público – o primeiro chefe do Executivo, em 20 anos, a não aplicar qualquer tipo de correção aos servidores.
O descaso com que esse governo lidou com as categorias, ao longo de sua gestão, é profundamente lamentável. Não reconhecer o trabalho realizado, o comprometimento com a sociedade e as demandas institucionais, num período extremamente crítico, é de uma covardia sem tamanho.
A reivindicação de recomposição das perdas salariais é um direito. Junto com o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), a Asfoc-SN protocolou, ainda em janeiro deste ano, a sua pauta de reivindicações: 19,99% de reajuste, referente à inflação de janeiro de 2019 a dezembro de 2021.
O governo sequer abriu uma Mesa de Negociação. Optou por ignorar os trabalhadores. Não discutiu e nem ouviu os argumentos dos servidores. Em 4 de julho de 2022, venceu o prazo legal para o envio ao Congresso de uma proposta de aumento dos salários das categorias.
De nossa parte, cabe denunciar o total desrespeito do governo Federal, principalmente na figura do presidente da República e de seu Ministro da Economia. Criticar também a liderança do governo no Congresso e parte do Parlamento que não se esforçaram suficientemente para atender o pleito legítimo dos servidores. Não valorizaram as trabalhadoras e trabalhadores da Fiocruz.
Continuaremos na luta por melhores condições de trabalho e pela revogação da Emenda Constitucional 95 (Teto de Gastos).
Na luta sempre. Em defesa dos trabalhadores, por um Serviço Público de Qualidade!
Diretoria Executiva Nacional Asfoc-SN