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Nota de repúdio a fala do presidente Jair Bolsonaro

O Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN) repudia veementemente a declaração do presidente Bolsonaro de que há uma relação entre vacinas contra a Covid-19 e o desenvolvimento do HIV.

Além de completamente falsa, sem qualquer embasamento científico, a afirmação é dotada de extremo preconceito. Por conta da sua gravidade, foi excluída até pelo Facebook e Instagram, além de ser amplamente criticada por entidades médicas.

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Associação Médica Brasileira (AMB) lançaram uma nota para rebater a afirmação do presidente.

Segundo os especialistas, não se conhece nenhuma relação entre a vacina e a Aids. As entidades ainda reforçam que pessoas que têm HIV devem ser vacinadas, inclusive com a dose de reforço.

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que a afirmação do presidente durante live na última quinta-feira (21/10) será incluída no relatório final da CPI.

Além da inclusão da fala do presidente, a CPI pedirá ainda ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que Bolsonaro seja investigado pela mesma fala no âmbito do inquérito das Fake News.

A CPI também solicitará às plataformas de redes sociais que suspendam as contas do presidente. “Recomendaremos às plataformas de redes sociais a suspensão e/ou o banimento do Presidente”, escreveu Randolfe no Twitter.

A Asfoc-SN entende que as declarações falsas e irresponsáveis do presidente Bolsonaro colocam vidas em risco, e que o Conselho Deliberativo da Fiocruz deve se pronunciar publicamente sobre o tema.

O Sindicato continuará atento e sempre em defesa da Vida. vacina para todas e todos!

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