A Diretoria da ASFOC-SN vem a público expressar sua irrestrita solidariedade ao povo de Cuba e, ao mesmo tempo, manifestar seu repúdio às tentativas de ingerência que nossos irmãos têm sofrido por parte de potências estrangeiras, bem como à campanha midiática de desinformação e aos atos de provocação e destruição dos quais o país foi vítima no dia de ontem, 11 de Julho.
Apesar de sofrer um criminoso bloqueio econômico por parte dos Estados Unidos, Cuba tem sido o país com o melhor desempenho sanitário no combate à pandemia em todo o Ocidente. Apenas como exemplo, enquanto Bélgica e Cuba possuem uma população quase do mesmo tamanho, o país europeu possui um número cerca de dezesseis vezes maior de óbitos por Covid-19.
Aqui no Brasil, governado por genocidas, a população é quase vinte vezes maior que a de Cuba, mas o número de óbitos por Covid-19 é cerca de quatrocentas vezes mais elevado. Além do mais, em todo o mundo, Cuba é o único país economicamente pobre que conseguiu desenvolver vacinas com tecnologia própria: são cinco projetos em andamento, sendo que duas dessas vacinas já começaram a ser aplicadas emergencialmente.
Por outro lado, o exemplo de Cuba não vem apenas do que faz dentro de casa. Desde o início da pandemia, Cuba tem oferecido solidariedade médica a muitos países, inclusive países ricos. Portanto, é falso e hipócrita o discurso que propõe um “corredor humanitário” para Cuba por causa da pandemia. Além do mais, o governo cubano nunca recusou as ofertas honestas de ajuda, inclusive há contas abertas para que os verdadeiros amigos de Cuba façam suas doações. As multinacionais farmacêuticas e os Estados imperialistas, tendo a frente os Estados Unidos, nunca estiveram interessados em questões humanitárias, como tristemente tem ficado óbvio durante a atual pandemia, tendo em vista a falta de acesso de grande parte da humanidade às vacinas e a serviços de saúde gratuitos e de qualidade. É completamente imoral e criminoso que hoje queiram se aproveitar de uma profunda crise sanitária e econômica global para forçar a troca de governo e regime social em países que optaram por trilhar um caminho independente. Abaixo o imperialismo na América Latina! Todo respeito à autodeterminação dos povos!