Um Ato em frente ao Instituto Fernandes Figueira (IFF), no Flamengo, encerrou hoje (12/07) a paralisação de 72 horas dos trabalhadores da Fiocruz. No protesto, os servidores usaram de criatividade para criticar o governo pelos 3 anos de perdas salariais e por uma proposta concreta do governo.
Os trabalhadores se vestiram de preto, usaram máscaras e toucas cirúrgicas, e distribuíram panfletos explicativos à população. Abriram faixas no sinal de trânsito e entoaram paródias de músicas populares para criticar o tratamento dispensado aos servidores no processo de negociação.
O presidente da Asfoc-SN, Paulo Garrido, disse que a pressão do movimento foi importante para a reabertura das negociações com o Planejamento – uma nova reunião foi marcada para terça-feira (17/07) -, mas que os trabalhadores se mantêm em Assembleia Permanente.
Garrido explicou a transferência da próxima Assembleia – de segunda para quinta (19/07). “Os companheiros de Recife, que estarão num feriado municipal, já haviam solicitado a mudança de data. Além disso, não seria razoável nos reunirmos antes da reunião com a Secretaria do Planejamento, que acontece dia 17, no fim da tarde. E como dia 18 estava previsto uma intensa agenda do Movimento Unificado em Brasília, marcamos a Assembleia para quinta, quando teremos mais elementos para definir nossa estratégia de luta”.
MP 568 – O presidente da Asfoc-SN, Paulo Garrido, ressaltou a importância da aprovação da Medida Provisória 568/12 pelo Senado Federal, na quarta-feira (11/07). “Sem dúvida foi uma vitória do movimento. Fizemos muitas gestões, tanto no Executivo quanto no Legislativo, pela aprovação dessa MP com as emendas que garantem o acordo assinado no ano passado entre Asfoc-SN, Presidência da Fiocruz e Ministério do Planejamento”.
Com a aprovação da MP, ficam garantidas as novas cargas horárias mínimas para os cursos de qualificação profissional. Fortalece também a estrutura remuneratória da Fiocruz, beneficiando os níveis Intermediário e Superior, além de gerar ganhos para os aposentados. A incorporação de parte da Gratificação de Desempenho (GDACT) ao Vencimento Básico – 15% para Nível Intermediário e 25% para Nível Superior – também foi contemplada. A Asfoc defende a imediata regulamentação e a migração automática da GQ1 para GQ3, e GQ2 e GQ3 para GQ4 e GQ5, respectivamente.
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