A Asfoc-SN subscreve o manifesto de intelectuais, professores, estudantes e dirigentes de instituições acadêmicas em defesa do Estado de Direito e da Universidade Pública no Brasil; e uma nota da direção da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) contra os retrocessos em curso na Saúde/Educação.
No manifesto, estudantes e trabalhadores da Educação protestam contra as ações judiciais e policiais realizadas contra as universidades públicas – em especial a que culminou na invasão do campus da Universidade Federal de Minas Gerais e na condução coercitiva de reitores, dirigentes e administradores da UFMG pela Polícia Federal no dia 6 de dezembro de 2017.
Em relação à nota, a direção da Faculdade de Medicina da UFRJ repudia o parecer da Plenária da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), que colocou sob diligência todos os Programas de Residência Médica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Reafirmando seu compromisso com a formação médica de excelência e o Sistema Único de Saúde de qualidade, a direção exige que a decisão seja suspensa e o Ministério da Educação contribua para a recuperação do hospital, adotando um financiamento justo e repondo adequadamente o pessoal.
Conceituados na assistência médica à população carente, no ensino qualificado de graduação e pós-graduação, e nas pesquisas clínicas, os hospitais desempenham papel fundamental na formação de médicos para todo o País. Tal decisão da Comissão – ligada ao Ministério da Educação (MEC) – põe em risco a formação destes quadros de excelência.
Bandeira de luta da Asfoc-SN, o Sindicato continua na luta pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) público, gratuito e de qualidade para toda a população.
