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Live NOSSO SUS: Asfoc ressalta importância do Legislativo para defesa da democracia

A Asfoc-SN participou hoje de manhã (20/08) do quarto episódio do evento NOSSO SUS. Na fala de abertura da reunião virtual, o presidente do Sindicato, Paulo Garrido, falou sobre a importância do Legislativo na “defesa da democracia”.

Sobre a crise econômica, Paulinho ressaltou o papel do Estado como solução para superar as dificuldades, principalmente as impostas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). “Uma conjuntura que requer a adoção de medidas diametralmente diferentes das políticas de recorte neoliberal”, frisou.

Confira abaixo a fala na íntegra do presidente da Asfoc no evento, que contou ainda com: os deputados federais Hiran Gonçalves (PP-RR) e Marco Jerry (PCdoB-MA); a presidente da Abrasco, Guinar Azevedo; o secretário Geral da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Carlos Silva; o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais Entidades Filantrópicas, Mirocles Véras; e do jornalista e diretor da Agência Senado, Flávio Faria.

Ao dar as boas-vindas aos nossos convidados para mais uma edição do “Nosso SUS”, gostaria de ressaltar que o Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz tem plena consciência da importância do Legislativo para a defesa da democracia e como um dos espaços fundamentais de debates sobre o país que queremos.

Nesse sentido, reafirmamos nossa posição em defesa dos três poderes e repudiamos os ataques que as instituições da democracia vêm sofrendo nessa conjuntura difícil do país.

Uma conjuntura que requer a adoção de medidas diametralmente diferentes das políticas de recorte neoliberal.

Diante de uma crise econômica de proporções gigantescas, acirrada pela pandemia, um novo consenso mundial começa a ser formar. Um consenso que valoriza o papel do Estado para a solução do momento crucial que enfrentamos.

De fato, já não há mais espaço para a defesa de políticas recessivas como as preconizadas pela Emenda Constitucional 95. É hora de buscar saídas estruturantes.

Precisamos resolver definitivamente o crônico subfinanciamento do SUS e da Ciência e Tecnologia. Precisamos resolver nossos graves problemas na área da Educação. Nessa hora, onde todos os países buscam se defender, precisamos urgentemente fortalecer o nosso mercado interno.

A solução da crise passa por incluir o povo no orçamento. As políticas sociais podem e devem participar do estímulo ao dinamismo econômico. Precisamos optar por um desenvolvimento inclusivo, sustentável e soberano.

Nessa perspectiva, defendemos a adoção da renda mínima em caráter permanente. A revisão do crédito consignado. Um país inadimplente não vai fazer a economia girar. Precisamos de geração de empregos. De investimento em saneamento básico. De investimentos em programas como o Saúde da Família, Farmácia Popular, o Mais Médicos e de combate à fome e de defesa da segurança alimentar.

Defendemos uma indústria articulada à ciência e tecnologia nacionais. Defendemos a utilização do poder de compra do Estado para a obtenção de transferências de tecnologias. Defendemos o Complexo Econômico e Industrial da Saúde. Como sugestão para a conversa de hoje, gostaria de ouvir os participantes sobre esses temas.

Clique aqui para assistir ao 4º episódio da série Nosso SUS

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