A exemplo do que ocorreu na semana passada, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) interromperá suas atividades normais nesta quarta-feira (17/05). Em Assembléia Geral da Asfoc, realizada hoje (15/05), os servidores decidiram por nova greve de 24 horas, com portões fechados. Somente os serviços considerados essenciais deverão funcionar, em regime de plantão. A lista com essas atividades e os nomes dos trabalhadores responsáveis pela sua execução deverá ser encaminhada à Secretaria da Asfoc, para a conferência na portaria da Avenida Brasil.
Apesar de novas gestões, por parte da direção da Associação, da Comissão do Conselho Deliberativo e da Presidência da Fiocruz, junto às principais lideranças parlamentares, a situação permanece inalterada. O governo federal, que demora a sancionar o Orçamento da União, ainda não encaminhou para votação no Congresso Nacional os Projetos de Lei que tratam do reajuste de 15% no vencimento básico da Carreira de C&T, retroativo a fevereiro, e da criação do nosso Plano Próprio, retroativo a março.
“Nosso movimento é de cobrança de compromissos assumidos pelo governo. Nada mais do que isso”, disse Rogério Lannes, diretor da Asfoc.
Uma Comissão formada pelo CD, Presidência e Asfoc voltará esta semana a Brasília para contatos com parlamentares e os ministérios da Saúde, Planejamento e Casa Civil. A mobilização nas unidades regionais e contatos com os parlamentares de cada estado são essenciais nessa hora. Por estarmos em ano eleitoral, esses Projetos de Lei precisam ser votados até o fim de junho.
Venha participar do piquete no portão principal da Avenida Brasil e portaria do IFF, a partir das 7 horas.
