A Diretoria de Recursos Humanos (Direh) formalizou hoje (05/06), na Mesa de Negociação Permanente, a entrega ao Sindicato do resultado das contribuições feitas ao estudo sobre o aprimoramento do Plano de Carreiras da Fiocruz, que ficou em consulta pública durante o mês de maio. O resumo e as contribuições feitas ao documento estarão publicadas na íntegra na área restrita do portal da Asfoc, a partir de amanhã (06/06).
O Fórum Sindical e Institucional da Asfoc-SN, específico sobre o tema da carreira, acontecerá na próxima quarta-feira (11/06), às 14 horas, na sede do Sindicato (auditório Sergio Arouca), com a participação da Direh.
Na Mesa, foram assinados também os protocolos que tratam das demandas apresentadas nas assembleias por Unidades, realizadas pelo Sindicato entre fevereiro e abril deste ano. Dentre os assuntos, transporte coletivo, café da manhã, creche e PPA (clique aqui para ver).
O veneno está na mesa 2 – Com o apoio da Asfoc-SN, o documentário “O veneno está na mesa 2”, do diretor Silvio Tendler, foi lançado ontem (04/06), no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. A abertura do evento contou com uma mesa composta pelo presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha; os diretores Paulo César Castro Ribeiro (EPSJV) e Hermano Castro (Ensp); e a vice-presidente do Sindicato, Justa Helena Franco.
“Em nome do desenvolvimento e da economia, o agronegócio é colocado como a galinha dos ovos de ouro, mas quem sofre é a população. O Brasil é o maior consumidor de agrotóxico do mundo. Em 2013, foram 1 bilhão de litros de venenos, alguns deles já banidos em outros países. Todas as autorizações para o uso do agrotóxico aqui são por tempo indeterminado. É preciso que haja uma ação forte para que sejam revistas essas autorizações. Precisamos centrar fogo na capacidade da Anvisa de rever as que já foram dadas no país”, afirmou Justa.
Após a exibição do filme, houve debate com o integrante do GT Agrotóxicos da Fiocruz, Luiz Cláudio Meirelles; a representante da Articulação Nacional de Agroecologia, Flávia Londres; além do cineasta, que alertou para o fato de não haver, entre os três principais candidatos à Presidência da República, diálogo sobre a questão.
“Temos que começar a exigir também a construção de um modelo político que assuma o compromisso de apoiar as lutas pelos direitos da qualidade de vida e nos comunicar com quem tem o poder de decisão. Nós votamos, escolhemos! Está na hora de sabermos quem escolhemos e o que queremos”, finalizou Silvio Tendler.