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Fioprev: carta à comunidade Fiocruz

A diretoria do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc-SN) vem a público apoiar os atuais conselheiros, ex-conselheiros, diretores e ex-diretores do FioPrev que, neste momento, foram autuados pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC) do Ministério da Previdência Social. A punição, de R$ 15.397,00 para cada uma das 20 pessoas envolvidas, pode ser acrescida ainda de suspensão de 180 dias e inabilitação pelo prazo de dois a dez anos.

De acordo com a SPC, estas pessoas teriam infringido a legislação do regime de previdência complementar, numa operação que visava o equacionamento do déficit do Fio-Saúde. Vale lembrar que tal estratégia foi aprovada pela Presidência da Fiocruz, pelo CD-Fiocruz e numa Assembléia Geral da Asfoc.

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz acredita que medidas como essa tomada agora pelo governo têm o objetivo de inviabilizar a continuidade do nosso Plano de Previdência.

Em oficina sobre a implantação do Fundo de Assistência, realizada no dia 16 julho, o assunto foi levantado e terminou dominando o encontro. Lá, Asfoc, diretoria e Conselho Deliberativo da Fioprev decidiram pedir reunião com a Presidência da Fundação para tratar o tema.

No dia 18 julho, o vice-presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, recebeu os representantes do Sindicato e do CD Fioprev. No encontro, ele se dispôs a enfrentar de forma institucional e coletiva o problema. Afirmou que trabalhará administrativamente, politicamente e juridicamente com o intuito de proteger os acusados.

A Asfoc entende que, em nenhum momento, os conselheiros e diretores do Fioprev objetivaram o interesse próprio e tampouco colocaram em risco o patrimônio do nosso Fundo de Pensão. Ao contrário, todas as medidas tomadas na época foram exaustivamente debatidas e aprovadas nos fóruns democráticos de participação da Fiocruz (CD e Assembléia). Por isso, a Asfoc apoiará e lutará no sentido de reverter tal injustiça.

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