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Fio-Saúde na UTI

O diretor superintendente do Fioprev, Carlos Magno, foi incisivo ao participar do último Grupão da Asfoc (05/08): o plano de saúde dos servidores da Fiocruz, se continuar como está, não passa de setembro. Segundo ele, o Fio-Saúde apresenta dívidas num total de R$ 4 milhões – valor do balanço em julho. “Fazemos um malabarismo todos os meses para pagar a rede credenciada. Pagamos alguns, mas deixamos outros tantos sem receber. Muitos médicos já ameaçam não atender”.

O diagnóstico é agravado pela mudança na legislação. Diferentemente dos outros anos, o Fio-Saúde não poderá mais pedir empréstimos ao fundo de previdência para saldar dívidas do plano. “E não temos como repassar isso ao servidor, pois já há um enorme desequilíbrio entre o custeio da patrocinadora (27,6%) e os participantes (72,4%). Um aumento agora faria com que houvesse uma debandada que pioraria ainda mais a situação”, afirma Magno.

A falência do Fio-Saúde prejudicaria hoje 14.368 usuários – entre funcionários da Fiocruz, Fioprev, Asfoc, Cootram, creche e assistidos. Ciente do gravidade do problema, o movimento sempre colocou como uma de suas principais pautas de reivindicações o aumento da participação da Fiocruz no plano.

A gravidade e todo o histórico da crise foram temas centrais de vários debates durante as últimas paralisações por unidades. O diretor de Assistência do Fio-Saúde, João Barbosa, e representantes da Presidência da Fiocruz, a convite da Asfoc, participaram de diversos encontros com os trabalhadores, onde puderam expor a atual situação e se comprometer com alternativas de solução.

Neste momento em que o Fio-Saúde foi “internado” na UTI, a Asfoc convoca todos os servidores para a próxima Assembléia Geral, quarta-feira (10/08), às 13 horas, no auditório da Ensp, quando o assunto estará em pauta. Foram convidados a participar a Presidência da Fiocruz e a direção do Fioprev. No mesmo dia, só que às 11 horas, Assembléia no IFF (Anfiteatro A).

Sua participação é muito importante

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