A Asfoc-SN esteve presente, nesta segunda-feira, 7 de abril, na aula inaugural da Fiocruz, que teve como o tema “Ação global inclusiva frente aos desafios da saúde”, e contou com a presença de Nísia Trindade Lima, ex-ministra da Saúde e ex-presidente da Fundação.
O presidente Paulo Garrido compôs a mesa de abertura do evento, e, em sua fala, ressaltou o trabalho de Nísia à frente da pasta da Saúde no governo, suas iniciativas e melhorias, sobretudo, no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e na reconstrução da saúde brasileira após um período crítico do governo de Jair Bolsonaro e a pandemia da Covid-19.
“Agradeço à doutora Nísia por fazer história como ministra em mais de dois anos de atuação, competente, engajada, coerente, enfim, simplesmente impecável à frente do Ministério da Saúde. Eu tenho a certeza de que falo por todas e todos aqui. E falo pelas pessoas salvas das enchentes, pelos avanços na Farmácia Popular, pelo reconhecimento internacional, pela retomada das vacinas, pela reconstrução do SUS forte e humano que o Brasil merece”, afirmou Paulinho.
Garrido salientou que a aula inaugural da Fiocruz é um momento importante para reforçar o papel estratégico que a educação exerce no país, e no avanço da democracia “pela via do esclarecimento, do estado laico e da sociedade mais justa”.
Paulinho encerrou abordando o convívio com Nísia na luta:
“Para finalizar, quero aqui com muita honra, com muita emoção, tenso, nervoso, porque estou. Falar da vivência, da prática de testemunhar o que foi militar, seja na Asfoc, no Conselho Nacional de Saúde, na luta em defesa dos direitos de reconhecimento das vítimas da Covid-19 com a Nísia. Nísia, muito feliz pelo retorno à sua casa. Muito obrigado”, finalizou o presidente da Asfoc.
Confira a fala em vídeo de Paulo Garrido:
Veja a íntegra em texto: (colocar o texto abaixo em itálico)
“Bom dia participantes da mesa e direção desta casa.
Bom dia, estudantes e todas as pessoas que, como eu, estão gratas em começar esse Dia Mundial da saúde de maneira tão especial.
É uma honra estar aqui representando as trabalhadoras e os trabalhadores da Fiocruz nesta aula inaugural. Mas quando neste microfone agradeço à doutora Nísia por fazer história como ministra em mais de dois anos de atuação competente, engajada, coerente, enfim, simplesmente impecável à frente do Ministério da Saúde por mais de 2 anos, eu tenho a certeza de que falo por todas e todos aqui.
E falo pelas pessoas salvas das enchentes, pelos avanços na Farmácia Popular, pelo reconhecimento internacional, pela retomada das vacinas, pela reconstrução do SUS forte e humano que o Brasil merece.
Aula inaugural é um momento importante para reforçarmos o papel estratégico que a educação tem no país, para avançar com a democracia pela via do esclarecimento, do estado laico, da sociedade mais justa. É construção de mais oportunidades para todos, todas e todes.
E Nísia Trindade tem se destacado por seu trabalho em promover a saúde como um direito de todos e a necessidade de políticas públicas que atendam a população de forma equitativa e tem muito a contribuir e nos ensinar sobre isso.
A necessidade de políticas que considerem as especificidades de diferentes grupos populacionais, incluindo minorias étnicas, pessoas com deficiência e populações em situação de vulnerabilidade, o papel do Brasil e da Fiocruz em iniciativas internacionais que visam melhorar a saúde global e enfrentar doenças emergentes, enfim, todos esses desafios mostram que ainda nos falta muito para dar conta de direitos humanos.
Sim, direitos humanos. Porque essa é a verdadeira missão da pesquisa científica, mas também do gestor público, e não há como fazer isso senão contribuindo para soluções inclusivas na saúde.
Que este seja o nosso norte, pelo exemplo que nos deu a primeira mulher ministra da saúde. Desejo um ano de muito sucesso a todos e todas estudantes e todos nós da Asfoc seguimos na luta ao lado da APG, da ANPG e outras entidades para enfrentar os retrocessos e ampliar as conquistas. Obrigado.”
