A agenda de luta da Asfoc em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras começou cedo em São Paulo. Na manhã desta quarta-feira (09), o presidente Paulinho esteve no auditório da Defensoria Pública da União para a Atividade Autogestionada do Conselho Nacional de Direitos Humanos. O evento oficial integrou o calendário do IX Fórum Regional das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos para a América Latina e o Caribe.
Dividido em três mesas, o encontro reuniu representações e lideranças sindicais e movimentos sociais que debateram políticas nacionais de defesa e proteção à vida e aos direitos dos trabalhadores das mais diversas categorias. A urgência da aprovação do Projeto de Lei 572/2022, que cria a lei Marco Nacional sobre Direitos Humanos e Empresas, foi uma das pautas principais da discussão. A presença da Asfoc na atividade reforçou a importância do avanço na tramitação do projeto no Congresso, além de somar esforços às demais entidades representativas para fazer pressão em Brasília.
Ao final do encontro, foi lida a declaração oficial do CNDH que apresenta críticas às violações cometidas pelas empresas e ressalta, nos casos emblemáticos como o da Braskem, em Alagoas, e o da Vale em Brumadinho e Mariana, a necessidade do aperfeiçoamento e implementação do PL nos mais altos padrões de proteção dos direitos humanos.
Logo depois, o presidente da Asfoc se dirigiu à primeira mesa dos eventos paralelos ao IX Fórum Regional, que deu seguimento ao debate da justiça climática iniciado em novembro de 2024 no G20, do qual Asfoc também fez parte. Neste encontro, Paulinho articulou com outras lideranças sobre a situação dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.
As duas agendas deram o pontapé para o amplo calendário que o IX Fórum Regional da ONU preparou em São Paulo. Nos dias 10 e 11, próxima quinta e sexta-feira, a Asfoc está convidada e inscrita para participar dos próximos compromissos.
