Em Assembleia Geral da Asfoc-SN, na tarde desta quinta-feira (12/03), os trabalhadores da Fiocruz deliberam pela adesão ao Dia Nacional de Luta, semana que vem (18/03), com a construção de atividades internas e a participação nas mobilizações externas previstas para todo o país. Clique aqui para ver a nota das Centrais Sindicais.
“O objetivo é fazermos também no Dia Nacional de Luta um diálogo aberto com a população. Panfletagem nas portarias com os usuários sobre a importância do serviço público e do SUS, do trabalho que desenvolvemos na Fiocruz. Além, claro, de participarmos dos Atos conjuntos em defesa dos servidores, emprego e Soberania”, frisou o presidente da Asfoc, Paulo Garrido.
Após ampla análise de conjuntura e a avaliação da atual situação declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de pandemia global por conta do coronavírus, os trabalhadores decidiram se manter em mobilização permanente.
Convocada pela a Asfoc, a Presidência da Fiocruz atualizou sobre as ações internas de prevenção ao vírus. O chefe de gabinete, Valcler Rangel, ressaltou que a direção da Fundação tem se reunido diariamente para discutir o assunto. “Nesta sexta-feira, a Fiocruz lançará o Plano de Contingência. O plano terá um conjunto de orientações, recomendações e medidas visando o funcionamento da Instituição e a proteção dos trabalhadores e alunos”.
MP 905
A Assembleia aprovou ainda o contínuo acompanhamento das medidas que afetam diretamente os trabalhadores. O presidente da Asfoc, Paulo Garrido, ressaltou que, por conta da pressão do movimento e da atuação de parlamentares da oposição, a Medida Provisória 905, que retira direitos e aprofunda os retrocessos da Reforma Trabalhista, teve sua votação adiada no Congresso Nacional. O objetivo é derrubar de vez a MP, que tem vigência até o dia 20 de abril.