Neste sábado, 10 de agosto, completam 20 anos do desaparecimento do companheiro Jorge Careli. Em 1993, o servidor da Fiocruz foi confundido com um sequestrador e levado por policiais da Divisão Anti-Sequestro (DAS) quando falava de um telefone público na Favela da Varginha, em Manguinhos. Careli nunca mais foi visto.
Desde então, a Asfoc e os trabalhadores da Fiocruz se mobilizaram cobrando das autoridades a responsabilidade pelo desaparecimento do servidor da Fundação. A Justiça condenou o Estado do Rio de Janeiro a pagar uma indenização à família de Careli e, depois de quase duas décadas do desaparecimento, declarou, finalmente, a morte presumida do servidor em 2012.
Equivalente à certidão de óbito, o Sindicato entregou em março deste ano o documento à mãe de Jorge, dona Maria, em cerimônia pública com amigos e familiares de Careli, diretores e ex-dirigentes do Sindicato (foto).
Desde 2001, a Asfoc concede a Medalha Careli para pessoas e/ou entidades que se destacam na defesa dos direitos humanos. Este ano, no dia 12 de setembro, o Sindicato entregará o prêmio à Comissão de Direitos Humanos da OAB do Rio de Janeiro e ao presidente da Associação da Vila Autódromo, Altair Antunes Guimarães