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Campanha salarial 2007: foi dado o pontapé inicial!

A Assembléia Geral da Associação dos Servidores da Fiocruz aprovou nesta quinta-feira (17/05) o início da campanha salarial 2007, que lutará por uma tabela mais justa (a ser divulgada em breve). Os trabalhadores decidiram, por unanimidade, reivindicar 45,39% de reajuste linear no vencimento básico retroativo a março deste ano, após a apresentação de levantamento feito por uma Comissão da Asfoc. Esta correção de tabela será o segundo passo na construção do Plano Próprio, iniciada em 2005.

“Analisamos um conjunto de instituições dentro do Executivo que estão num nível superior ao nosso. A remuneração de nosso trabalho, sempre exaltado pelo próprio governo como fundamental para o Estado brasileiro, precisa estar no mesmo patamar das carreiras de gestão e da área financeira”, afirmou Rogério Lannes, diretor-geral da Asfoc.

Segundo o vice-diretor da Asfoc, Paulo César de Castro Ribeiro, esse “seria um percentual razoável para que nossa carreira atingisse, na média, valores próximos ao do Inmetro e Inpi – instituições de Ciência e Tecnologia, que tiveram suas carreiras estruturadas junto com a Fiocruz, em 2006”.

Os dois ressaltaram as dificuldades que encontrarão nas negociações diante do cenário atual e convocaram todos os trabalhadores a lutar pelo que é justo. “Precisaremos estar muito mobilizados. Quando a diretoria estiver brigando em Brasília, precisará de forte apoio dos trabalhadores em todas as unidades”, enfatizou Paulão.

A Assembléia deliberou ainda por autorizar expressamente nossos advogados em Brasília a insistir com pedido de reexame de acórdão do Tribunal de Contas da União, que pretende, de forma absurda, retirar a rubrica do Bresser daqueles servidores que não optaram pelo Plano Próprio (cerca de 180 pessoas, entre ativos e aposentados).

Ao final do encontro, os trabalhadores aprovaram moção contra a lamentável tentativa do governo, formado por ex-sindicalistas, de “minar” o direito à greve: “Os servidores da Fiocruz sempre realizaram manifestações, paralisações e greves com legitimidade, responsabilidade e grande apoio social, e não aceitam que o governo, sob pretexto de regulamentar greve no setor público, tente, na prática, inviabilizar o direito constitucional de greve dos trabalhadores”.

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