Intransigência do governo pode obrigar
à greve por tempo indeterminado
A assembléia desta segunda-feira (08/07) decidiu manter a paralisação de 72 horas a partir de amanhã (09/07). Além disso, também foram aprovadas as demais propostas da ASFOC:
– que seja cobrado da Presidência da Fiocruz um informe oficial sobre suas iniciativas junto ao Executivo em defesa de nossas reivindicações;
– que uma comissão do CD Fiocruz, acompanhada pela ASFOC, vá a Brasília para obter do Ministro Barjas Negri e do Secretário-Geral Euclides Scalco o compromisso formal de apoio ao aumento da GDACT;
– que os servidores de Bio-Manguinhos e Far-Manguinhos, unidades cuja adesão parcial às paralisações tem se justificado por nosso compromisso com a saúde da população, se preparem para a paralisação total de sua produção caso o governo federal nos obrigue a iniciarmos a greve por tempo indeterminado.
Assembléia aprovou ainda a recomendação de que, além dos servidores, também residentes e bolsistas, principalmente do IFF e HEC, devem se abster de passarem o cartão de ponto durante a paralisação. Contamos com a solidariedade de todos, particularmente de bolsistas e residentes, neste momento em que lutamos por melhores condições de trabalho e por remuneração digna na Fiocruz.
A próxima assembléia de avaliação do movimento, que seria na sexta-feira (12/07) foi transferida para segunda-feira (15/07), com indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira (16/07), caso nenhuma de nossas reivindicações tenha sido atendida.
Lembrando que a participação ativa é o único caminho para a vitória, a ASFOC conclama cada um de nós a assumir compromissos também com a organização do movimento, colaborando nos piquetes de convencimento e demais atividades da luta por nossos direitos.