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Assembléia aprova paralisação de 48 horas a partir desta terça-feira (24/03)

Os trabalhadores da Fiocruz aprovaram há pouco paralisação de 48 horas a partir desta terça-feira (24/03). Os servidores voltarão a suas atividades normais na quinta-feira (26/03), quando uma nova Assembléia Geral, marcada para as 13 horas, em frente ao Castelo, definirá os rumos do movimento.

Somente os serviços considerados essenciais deverão funcionar, em regime de plantão semelhante ao do fim de semana. As listas com essas atividades e os nomes dos trabalhadores responsáveis pela sua execução deverão ser encaminhados à Secretaria da Asfoc-SN até amanhã (24/03) ao meio-dia.

A greve é uma resposta à nota oficial da Fiocruz, divulgada na sexta-feira (20/03), confirmando o fechamento da “folha provisória de pagamento dos servidores de nível intermediário” com a retirada da gratificação de desempenho (GDACTSP) – o que representará, caso se confirme, numa perda salarial em torno de R$ 1mil para esses trabalhadores.

O vice-presidente da Asfoc, Paulo Garrido, lembrou que a Asfoc está empenhada na tentativa de reverter tal medida e que é fundamental, tanto da Presidência da Fiocruz quanto do Ministério da Saúde, um comprometimento maior e uma atitude mais firme na defesa de seus servidores. “A indignação é muito grande”, frisou.

Presente à Assembléia, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, afirmou que o fechamento definitivo da folha se dará no máximo até a quinta. “É realmente uma situação inédita e inaceitável (a redução salarial). Se permanecer assim, a Presidência será solidária a qualquer decisão que venha a ser tomada pelos trabalhadores desta Casa”.

A Asfoc, por meio de seu Departamento Jurídico, entrará com mandado de segurança para garantir o pagamento integral da gratificação. “Não iremos ficar de braços cruzados. Os trabalhadores não vão aceitar essa arbitrariedade”, completou Paulo Garrido.

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