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Asfoc-SN rumo à 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental

No próximo dia 30 de setembro, a Frente Nacional contra a Privatização da Saúde (FNCPS) realizará a Conferência Livre Nacional de Saúde Mental: “A Privatização faz mal à Saúde Mental”, um evento preparatório para a 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM).

A Conferência tem como objetivo fortalecer as conquistas da Reforma Psiquiátrica, considerando as dimensões de classe, raça e gênero. A Asfoc-SN apoia e orienta a participação das trabalhadoras e trabalhadores, estudantes e usuárias e usuários da Fiocruz. Faça a inscrição: https://forms.gle/m2jeNPcaX2zYaFwx5

Durante todo o mês de setembro, estão sendo realizadas diversas conferências livres para a 5ª CNSM, a se realizar em dezembro em Brasília.

O vice-presidente da Asfoc e conselheiro nacional de Saúde, Paulo Garrido, que é coordenador adjunto da comissão de arte e cultura da 5ª CNSM, destaca a importância dos temas discutidos: “Nesta quarta-feira (27/09), participarei da Conferência Livre do Fórum Nacional das Centrais Sindicais em Saúde da Trabalhadoras e do Trabalhador” .

No último dia 23, foi realizada a 1ª Conferência Livre Nacional de Saúde Mental da População Negra, um marco histórico, já que o racismo estrutural implica em adoecimento da população negra (mais de 56% da população brasileira). O evento teve a participação da presidente da Asfoc, Mychelle Alves, além de outras trabalhadoras da Fiocruz como Luciana Lindenmeyer e Lucilene Freitas.

No dia 25, a Asfoc-SN, representada pelo Paulo Garrido, e o diretor Luís Muniz, participou da Conferência Livre preparatória para a 5ª CNSM, com o tema “Pelo direito de cuidar e ser cuidado em liberdade: Manicômios nunca mais”. O evento teve a participação ainda de várias entidades representativas dos trabalhadores e dos estudantes, Sindicatos, movimento das mulheres e do movimento negro.

A Conferência teve um debate qualificado sobre a questão da Saúde Mental e propostas foram colocadas para discussão acerca do tema da luta contra os manicômios e as comunidades terapêuticas.

Defesa contra os modelos de manicômios, cuja tônica sempre foi retirar as pessoas diferentes do seio da sociedade: homossexuais e outras minorias. Um modelo nazista, como o implantado na cidade de Barbacena-MG.

Luta inspirada no modelo da Reforma Sanitária

Qual é o papel do profissional além do acesso ao medicamento, conhecimento do uso racional de medicamentos; organização da rede de CAPS ligada ao conhecimento do uso racional de medicamentos; contra o modelo de isolamento forçado e o modelo de fim abrupto do uso e da dependência sem uma estratégia terapêutica; fortalecer a Rede de Atenção Primária a Saúde (APS); combater a medicalização da vida; ampliação e formação da saúde mental dos trabalhadores do SUS; aprofundar o combate às desigualdades sociais, que geram o adoecimento mental; comunidades terapêuticas são consideradas como um grande desrespeito aos direitos humanos e leis trabalhistas; os CACs devem dar assistência; contra o uso de verbas públicas em comunidades terapêuticas privadas.

A Asfoc tem sido parceira na realização dessas conferências, considerando que são momentos únicos de participação da sociedade para a construção de propostas efetivas que melhorem a vida das pessoas nos temas propostos.

As discussões têm sido qualificadas e de fundamental importância, aprovando propostas a serem levadas para a Conferência Nacional tais como: “Assegurar acesso da população negra aos serviços de saúde mental, ampliando as categorias profissionais que compõem a Estratégia de Saúde da Família, mantendo informações referentes ao número de atendimentos e inserindo a informação de raça cor em todos os registros”

Nesse próximo dia 30, também haverá a Conferência Livre de Saúde Mental da População LGBTQIAPN+, com apoio do Sindicato.

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