O Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN) repudia veementemente as recentes declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que mais uma vez tenta jogar a sociedade contra os servidores.
Assim como fez em fevereiro deste ano, quando afirmou que o servidor público era um “parasita”, o ministro voltou a atacar a categoria, dizendo que os servidores terão que pagar a conta da crise gerada pela pandemia do Covid-19 – intenciona congelar os salários por pelo menos um ano e meio, ignorando que a categoria não tem qualquer reajuste há 3 anos.
A estratégia de jogar a população contra os servidores é clara e faz parte do objetivo principal de desmonte do Estado.
A Asfoc defende a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), e dos cientistas, de que apenas com isolamento horizontal conseguiremos conter a propagação do coronavírus.
Cabe ao governo garantir políticas sociais para que a população tenha condição de se resguardar neste momento.
Em reunião do Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), semana passada, com a participação do presidente da Asfoc, Paulo Garrido, discutiu-se mais uma vez alternativas para o enfrentamento da crise gerada pela pandemia do Covid-19. Entre elas, a revogação imediata da Emenda Constitucional 95, que congela o orçamento da Saúde e Educação por 20 anos, a implantação da Auditoria Cidadã da Dívida Pública e a tributação de grandes fortunas.