Em sua décima Assembleia por Unidade este ano, a direção da Asfoc-SN reiterou a importância da mobilização e apoio nas agendas contra a Reforma da Previdência. Em encontro com os trabalhadores da Ensp, EPSJV e Cogiplan, na quinta-feira (09/05), o presidente do Sindicato, Paulo Garrido, e o diretor Carlos Fidelis Ponte reafirmaram que o governo está “jogando pesado” para aprovar a Proposta de Emenda Constitucional que trata da Seguridade Social (PEC 06/19), mas que o movimento Unificado contra a Reforma também está crescendo.
“À medida que as pessoas vão tendo conhecimento do quão perversa ela é, cresce a indignação contra essa proposta. O que percebemos, mesmo com toda a força midiática a favor, é um crescente na mobilização”, comentou Fidelis.
Paulinho reafirmou que o Sindicato rechaça, na íntegra, o conteúdo da Reforma. “A Asfoc analisou e posso afirmar com tranquilidade: não há um ponto sequer positivo nessa PEC. Junto a outras entidades e movimentos sociais estamos trabalhando na construção de uma Greve Geral, no dia 14 de junho, que demonstre ao governo toda nossa força”.
Durante o debate, que contou com a presença do diretor da Ensp, Hermano Castro, os trabalhadores se mostraram muito preocupados com a possibilidade de aprovação da reforma. Talita (Ensp) e José Victor (EPSJV) perguntaram como estava a articulação no Congresso Nacional.
Paulinho relatou algumas ações da Asfoc e do Movimento Unificado para tentar convencer os parlamentares a votarem contra, mas ressaltou a dificuldade de acesso à Câmara e ao Senado. “Não é falácia. Realmente estão barrando o trabalhador de entrar na Casa do Povo. A gente faz de tudo, rompe barreiras, mas está cada vez mais difícil mesmo”.
Excedentes – Conforme compromisso assumido com a Asfoc durante as atividades do dia 1º de Maio, o deputado federal Glauber Braga (PSOL/RJ) fez pronunciamento, ontem (09/05), na Câmara em defesa da convocação dos excedentes do concurso da Fiocruz. Clique aqui para ver!
