Em expressivas manifestações nesta terça-feira (28/03), na capital Federal, trabalhadores da Fiocruz e de diversas entidades dos servidores públicos federais, deram um recado em alto e bom som contra a Proposta de Emenda Constitucional da Reforma da Previdência: “Ou para essa PEC, ou paramos o Brasil”.
Desde cedo, os manifestantes tomaram a área de desembarque do Aeroporto Internacional de Brasília para pressionar os deputados e senadores que chegavam à cidade. Com faixas, cartazes e fazendo muito barulho, protestaram contra as reformas da Previdência e também Trabalhista. “Quem votar contra os trabalhadores não volta em 2018”, era o mote das camisas da Asfoc-SN.
Logo depois, os manifestantes seguiram em carreata para um Ato em frente ao Ministério do Planejamento. Lá, houve o enterro simbólico da aposentadoria e da CLT. “As centrais sindicais já indicaram e os servidores têm de fortalecer o dia 28 de abril. Rumo à greve geral!”, frisou o vice-presidente do Sindicato, Paulo Garrido.
Paulinho e outros líderes sindicais também buscaram uma resposta ao ofício protocolado pela categoria em fevereiro deste ano sobre a pauta de reivindicações e abertura das negociações para a campanha unificada 2017.
Os representantes não foram recebidos pelo Planejamento sob a alegação de que ainda “é muito cedo para uma resposta oficial”.
Do Ministério, os manifestantes seguiram ainda à Câmara dos Deputados, repetindo a pressão junto aos parlamentares na entrada do prédio.
No início da noite, a Asfoc conduziu os trabalhos na Mesa de reunião do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) para avaliar as ações e discutir o calendário de atividades do movimento unificado.
A mobilização dificulta a apreciação do parecer do relator da PEC, deputado Arthur Maia. É fundamental intensificar a pressão contra os ataques aos direitos do trabalhadores.
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