A Asfoc-SN participou ontem (17/03) de mais uma Plenária Nacional de organização das Lutas Populares. Representada pelo vice-presidente do Sindicato, Paulo Garrido, a reunião virtual também contou com um dos fundadores e membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile.
Em sua fala, Paulinho chamou a atenção para o transporte público, um dos vetores para a disseminação da Covid-19. “Precisamos colocar faixas e outdoors em locais de grande circulação denunciando a calamidade e o descaso, como os transportes públicos fornecidos pela iniciativa privada. Além de indignos, são foco de infecção pessoal e propagação espacial do coronavírus. Uma vergonha! Um crime contra a vida, o cidadão e a saúde pública”, ressaltou.
Durante o evento, Stédile contextualizou o momento de maior gravidade da pandemia de Covid-19 no Brasil. “O sistema de saúde está à beira do colapso em todo o país e o número diário de mortes aumenta a cada dia. Nos aproximamos rapidamente da trágica marca de 300 mil vidas perdidas. Auxílio emergencial de 600 reais e proteção aos empregos enquanto a pandemia durar, para que o povo possa sobreviver e enfrentar a fome e a carestia”, reivindicou o dirigente do MST.
Dia Nacional de Luta pelo Auxílio Emergencial – Hoje (18/03) é o Dia Nacional de Luta pelo Auxílio Emergencial de R$ 600. Nesta quinta-feira, muitas ações são desenvolvidas: ilustraço, colagem de lambe e projeções pelas cidades do Brasil. Publique e espalhe pelas redes sociais com a hashtag #600AteOFimDaPandemia.
Na semana passada, a PEC Emergencial foi aprovada com o teto de gastos em R$ 44 bilhões, três vezes menor do que no ano passado. Enquanto isso, o número de beneficiários decaiu, a taxa de desemprego aumentou e as famílias brasileiras precisam de comida na mesa. Sessenta e oito milhões de brasileiros estão desamparados e R$ 250 por mês não alimenta nenhuma família. Vamos ajudar quem está passando fome!
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