O Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN) participou ontem (13/06) da audiência pública “Pelo olhar da favela: violação de direitos básicos, falta de direitos e cidadania”, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Representando o Sindicato, a presidente Mychelle Alves em seu discurso no Plenário, transmitido pela TV Alerj, lembrou sobre o caso do servidor público da Funai Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, desaparecidos há mais de uma semana na região do Vale do Javari, no Amazonas. “Não podemos permitir que a barbárie vença”, ressaltou.
Mychelle reafirmou também na ocasião o comprometimento do Sindicato com a saúde e a cidadania, “porque a violência atinge, principalmente, a população preta e pobre no entorno da Fiocruz” – como Jacarezinho e Cidade de Deus, próximas à Fundação.
Segundo ela, a atuação da Asfoc é sempre pelo fortalecimento dos coletivos, com o objetivo de trabalhar em prol da cidadania e da vida. ”Nós, enquanto trabalhadores da Fiocruz, lutamos pela vida”.
A presidente do Sindicato acrescentou ainda que as políticas públicas devem ser construídas pela e para a população preta e pobre. “Não há como fazer política de segurança pública que não seja construída pela população. Precisa de educação, saúde, cidadania, saneamento básico”, afirmou Mychelle, lembrando que o Brasil voltou a aparecer no mapa da fome.
“Precisamos pautar a violência, mas também o direito à vida, à saúde, ao esporte, à cultura e ao lazer. Isso também perpassa pelo direito à vida. Estamos na luta contra a violência e temos que garantir os direitos humanos”, destacou.