O presidente da Asfoc-SN, Paulo Garrido, divulgou nota na manhã desta quinta-feira (28/05) aos funcionários, diretores e coordenadores regionais do Sindicato. Nela, ele faz uma análise da atual conjuntura, dos desafios que ainda estão por vir e ressalta a importância da Asfoc se manter alerta e preparada para cumprir a missão.
Paulinho também realizou hoje a primeira de uma série de reuniões virtuais com as coordenações dos Estados. Após discutir estratégias de atuação e ouvir as demandas específicas dos companheiros da Bahia, a Asfoc já tem encontros agendados com Minas Gerais e Pernambuco. Nenhuma das representações da Asfoc ficará de fora e o Sindicato também realizará uma reunião virtual com todos simultaneamente!
Veja abaixo o comunicado do presidente:
Estamos enfrentando uma situação gravíssima. A pandemia ameaça a todos e a economia entra em estado de decadência jamais visto. O desemprego e o desamparo da população já batiam recordes antes da chegada da Covid-19, com ela o quadro se agrava e o governo não tem planos para sair da crise. Bolsonaro quer acabar com os sindicatos e todas as formas de ativismo. Ele não convive com a diferença de opiniões. Não acredita na ciência e minimiza os riscos da pandemia.
A Fiocruz tem feito um trabalho exemplar e ganhou o apoio da população. Provavelmente é uma das instituições com maior credibilidade do país. Essa posição foi alcançada com a contribuição de todos nós. A Asfoc-SN, por sua vez, tem crescido bastante, sendo colocada como entidade de referência no movimento sindical, nos movimentos sociais, no parlamento e junto a outras instituições dos mais diversos campos de atividades. As declarações de apoio que recebemos por ocasião dos 120 anos da Fiocruz são um reconhecimento e um estímulo ao nosso trabalho. Trabalho de equipe que conta com a participação de todos vocês. Temos forte responsabilidade com a população e com os nossos filiados. Temos forte responsabilidade para com cada um de nós trabalhadores da Asfoc-SN e da Fiocruz.
Já fomos duramente atingidos e não estamos livre de outros baques. A crise tende a se acirrar. É preciso, portanto, reforçar os laços de solidariedade. Por nossas famílias, por nosso país, precisamos estar à altura dos desafios que temos pela frente. Com afeto, determinação, ajuda e apoio mútuos, temos que cuidar de cada um e nos empenhar ao máximo para dar conta de nossas responsabilidades. Conto com vocês.
Somos linha de frente. É preciso cuidar e cuidar de quem cuida.
Somos a Asfoc. Somos Fiocruz. Somos SUS
Paulo Garrido