A Asfoc-SN apoiou e participou ontem (07/04) de diversas atividades referentes ao Dia Mundial da Saúde. O vice-presidente do Sindicato, Paulo Garrido, participou em Brasília de várias ações de mobilização.
No início da manhã, fez uma fala no Acampamento Terra Livre dos Povos Indígenas, o primeiro realizado presencialmente durante a pandemia. No discurso, citou o Sindicato, a Fiocruz, a atuação no departamento de Direitos Humanos da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) e a pesquisa Trabalhadores de Saúde Indígena, coordenada por Maria Helena Machado, pesquisadora da Ensp.
Mais tarde, o dirigente sindical fez, mais uma vez, vigília em frente ao Ministério da Economia, para reivindicar a reposição das perdas salariais dos servidores públicos federais.
À noite, Paulinho e o diretor Carlos Fidelis participaram no Congresso Nacional do Ato de lançamento da Conferência Livre, Democrática e Popular da Saúde, organizada pela Frente pela Vida. A atividade é um chamado para a participação democrática popular da 17ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), em 2023.
“Incentivar, estimular e fomentar o processo de construção da realização da 17ª Conferência Nacional de Saúde. E também participar das agendas da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde e do Fórum de Saúde do Rio de Janeiro. Estaremos presentes”, garantiu o vice do Sindicato, que também integra as comissões organizadora, de articulação e mobilização da 17ª CNS, além do Grupo de Trabalho de elaboração do documento do evento.
Carlos Fidelis Ponte afirmou durante o lançamento da Conferência Livre que não é possível haver “desenvolvimento, soberania, patriotismo, nacionalismo, fraternidade, civilização, democracia, paz e prosperidade sem que haja saúde e direito a uma vida digna para todos”.
“Não é possível ser feliz com crianças brincando no valão, gente trabalhando nos lixões, como os desabamentos e o rio entrando na sua casa. É preciso garantir que todos tenham possibilidade de lutar por uma vida digna. É preciso cultivar a esperança. É preciso organizar os comitês populares, porque deles virão a verdadeira mudança e sustentação do sistema que a gente quer. É daí quem vem o país que a gente vai construir: um país inclusivo, sustentável, soberano, democrático e popular”, ressaltou o também diretor do Centro Brasileiros de Estudos de Saúde (Cebes).
No Rio, a presidente do Sindicato, Mychelle Alves, esteve no Ato em defesa do Iaserj/SUS, na Praça da Cruz Vermelha, em frente ao Inca, e assinou o abaixo-assinado que denuncia e cobra do governo do Estado medidas contra o abandono do terreno que abrigava o Hospital Central do Iaserj – fechado há quase 10 anos.
Mais cedo, os trabalhadores da Fiocruz também marcaram presença em Ato em defesa dos serviços públicos, no Centro da cidade. Representantes de entidades sindicais fizeram falas de apoio aos servidores, serviços públicos e ao Sistema Único de Saúde (SUS), em frente ao prédio da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Em seguida, os manifestantes – carregando cruzes, cartazes criticando o governo e faixas de valorização à Saúde – caminharam até a Praça Floriano, na Cinelândia. Em frente à Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, houve novos discursos intercalados com a apresentação da banda do bloco de carnaval “Loucura Suburbana”, mestre-sala, porta-bandeira e passista.
Clique aqui e veja as manifestações do dia!