Na manhã desta terça-feira (08), a Asfoc esteve no primeiro dia da 2ª Conferência de Promoção da Saúde da Fiocruz, realizada no Auditório da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP).
O evento tem o intuito de fortalecer o desenvolvimento de ferramentas teórico-metodológicas, o trabalho em redes colaborativas e intersetoriais e a tradição de produção científica e de projetos de ação territorial em Promoção da Saúde na Fiocruz.
Durante três dias o evento abordará a promoção de saúde através de quatro eixos: “Políticas Públicas Territorializadas e Intersetorialidade”; “Direitos Humanos, Cultura e Promoção da Saúde”; “Educação, Tecnologias Digitais e Literacia em Saúde” e “Movimentos Sociais e Advocacy”.
O presidente Paulo Garrido foi um dos integrantes da mesa de abertura e destacou a importância da Conferência. Ele ressaltou que os assuntos tratados no evento estão ligados às pautas defendidas pelo sindicato e que a Conferência é também um espaço democrático de debate. Paulinho também falou sobre o engajamento nas eleições da Fiocruz e os reflexos das eleições municipais.
Paulinho reforçou que a luta sindical não se encerra na negociação salarial e frisou a agenda do sindicato em Brasília pelos trabalhadores e trabalhadoras da Fiocruz.
A fala de Paulinho foi endossada pelo vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Hermano Albuquerque de Castro, e pelo diretor da ENSP, Marco Menezes.
Confira a íntegra da fala de Paulinho:
“Bom dia a todas, todos e todes.
Pro nosso sindicato aqui, a Asfoc, é sempre uma honra e ao mesmo tempo um grande desafio participar de eventos, agendas tão importantes como essa Segunda Conferência de
Promoção de Saúde da Fiocruz, então agradecemos e muito a oportunidade, esse espaço aqui de fala do nosso sindicato.
Meu nome é Paulinho, quem não me conhece atualmente, estou presidente do sindicato dos trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz e conselheiro nacional de saúde pela Asfoc.
Eu queria destacar que nós estamos num momento importante do país e da Fiocruz, acabamos de sair do primeiro turno das eleições.
Na Fiocruz temos a perspectiva de engajamento na nossa eleição interna, nas eleições institucionais, é importante atestar a importância deste fórum democrático, e o nosso sindicato se coloca como o guardião da democracia interna.
Conferências como esta nos dão esperança porque representam a resistência viva ao avanço da extrema-direita, que busca atingir as ações de promoção da saúde tão cruciais para a saúde pública.
Estamos juntos.
Continuaremos juntos, uma vez que a missão de representar os trabalhadores nessa conjuntura de crescimento da direita e extrema-direita nos exige muito todos os dias.
A luta sindical não deve se exaurir em negociações salariais.
Além de precisarmos garantir, temos que atuar na pauta política nacional, e é isso o que a Asfoc tem feito.
Nessa semana mesmo estaremos fazendo parte da bancada sindical, que segue fazendo cobranças e resistindo ao congresso conservador e neoliberal de ataques ao serviço público e à saúde como direito.
Além disso, estamos nas agendas do Conselho Nacional de Saúde, da Internacional dos Serviços Públicos e da Organização Internacional do Trabalho.
Temos a certeza de que essa conferência é uma excelente iniciativa e em convergência com a pauta que o nosso sindicato atua, defende, propõe e formula.
É o nosso compromisso com a saúde e a vida.
Parabéns e contem com a Asfoc, estamos juntos.”