A intensificação das gestões, respaldada por uma forte mobilização dos trabalhadores da Fiocruz, que paralisaram as atividades por 48 horas essa semana, garantiu uma reunião nesta sexta-feira (26/08) com a Secretaria Geral da Presidência da República para discutir as negociações entre Asfoc, direção da Fundação e Ministério do Planejamento. Por esse motivo, a Assembleia Geral foi transferida para segunda (29/08), às 13 horas, em local a ser definido.
Ontem (24/08), os trabalhadores da Fiocruz participaram da Jornada Nacional de Lutas, em Brasília. Criticando a política econômica do governo Dilma, cerca de 20 mil pessoas estiveram presentes à marcha pela Esplanada dos Ministérios e ao Ato em frente ao Congresso Nacional.
Durante a manifestação, uma comissão do Fórum dos Servidores foi recebida no Legislativo pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e na Casa Civil, pelo secretário Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Nos encontros, foi apresentada a pauta do movimento, onde constam os eixos gerais de luta. Ambos se comprometeram a buscar uma interlocução com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e com a presidente Dilma, pelas demandas da pauta geral e específica.
No encontro de amanhã na Secretaria Geral da Presidência, a Asfoc e a Presidência da Fiocruz buscarão apoio na construção de avanços concretos nas negociações de nossa pauta. Também nesta sexta, acontecerá a Plenária Nacional dos Servidores Públicos Federais, que discutirá, entre outras coisas, a conjuntura nacional, o balanço da Campanha Salarial 2011 e a repercussão da Jornada Nacional de Lutas. Os diretores do Sindicato Paulo Garrido (vice), Alcimar Batista (Administração e Finanças) e Jorge da Hora (Jurídico) estarão presentes.
PL 1992/07 – Mesmo com as inúmeras críticas e a forte pressão das entidades representantes dos servidores públicos federais, entre elas a Asfoc, a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (Ctasp) da Câmara dos Deputados aprovou, por 13 votos a 7, o mérito do Projeto de Lei 1992/2007, que institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos da União.
Representado na sessão de ontem (24/08) por vários dirigentes das Regionais, o Sindicato considerou o resultado da votação uma derrota não só para o funcionalismo, mas para o Estado e para a sociedade brasileira. “Perdemos a batalha, mas não a guerra”, afirmou o diretor de Articulação Regional, Wlademir Gomes de Melo.
O projeto tramita na Câmara em regime de prioridade e a votação dos destaques pela Ctasp está prevista para acontecer na próxima semana.
Clique aqui para ver as fotos do Ato Público em Brasília e do piquete no Rio