O Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN) historicamente se posiciona e atua nas questões de violência desde o sumiço de Jorge Carelli, em 93. Infelizmente, tantos anos depois, o território continua convivendo com a violência diária que impacta na vida e saúde dos moradores e trabalhadores.
Ao longo dos últimos meses, com o crescente da violência no Estado, a Asfoc-SN tem participado e apoiado algumas ações que visam alertar e cobrar das autoridades especial atenção à região do Campus de Manguinhos.
No dia 20 de agosto, o Sindicato estará na “Caminhada da Paz com Garantia de Direitos”. O evento, das 9hs às 22hs, na rua Leopoldo Bulhões, será um desdobramento de debates e discussões internas ocorridas no território, com o foco na promoção da cultura de paz, e na superação do estigma que relaciona o território de Manguinhos ao lócus da violência e da desordem.
Em maio, a Asfoc apoiou e também participou da Marcha contra a Violência na Maré. Ato organizado pelo Fórum “Basta de Violência! Outra Maré é Possível”, que reuniu dezenas de moradores, estudantes, comerciantes e lideranças comunitárias do local.
Em abril, trabalhadores, moradores de Manguinhos e representantes de movimentos sociais participaram de Ato contra a Violência em Manguinhos, nas escadarias do Castelo da Fiocruz. O evento teve grande repercussão na mídia.
Na manhã desta terça-feira (27/06), a Asfoc esteve presente no Seminário Violência Armada e o Impacto na Saúde de moradores das periferias urbanas, no auditório do INCQs – iniciativa apoiada pelo Programa Institucional de Violência e Saúde da Fiocruz. Profissionais de saúde e pesquisadores do tema apresentaram números e debateram as consequências do aumento da violência na saúde das pessoas, não apenas de ordem física mas também psicológica.
Participaram os diretores Alcimar Pereira Batista (Administração e Finanças), João Carlos Borges (Profeta) (Social e de Cultura) e Mychelle Alves.