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Asfoc cobra participação mais efetiva do ministro Temporão e trabalha por emendas à MP do reajuste

Esta semana a diretoria da Asfoc-SN protocolou junto a todas as lideranças do Congresso Nacional, tanto da base do governo quanto da oposição, solicitação de audiência para esclarecimentos e apoio as 10 emendas elaboradas pelo Sindicato à Medida Provisória 441, que reajusta os salários dos servidores da Fiocruz. A expectativa é de que o Congresso volte a funcionar normalmente após o dia 5 de outubro, data das eleições municipais.

Para tratar desse e outros assuntos, o Sindicato convoca para a próxima quinta-feira (02/10), Assembléia Geral. Local e horário serão divulgados posteriormente.

Os trabalhadores continuam cobrando do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, uma posição sobre entendimentos com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para a marcação de uma reunião entre os dois ministros, Presidência da Fiocruz, parlamentares que já apóiam as emendas (Chico D’ Ângelo e Jorge Bittar) e Asfoc-SN. Desde o início do mês, o Sindicato intensificou as cobranças pela confirmação do encontro.

Esta reunião será importante para tratar a construção de um acordo dentro do Poder Executivo que vise solucionar os problemas de que tratam o conteúdo das emendas. Em encontro com a Asfoc-SN, no dia 8 de setembro, Temporão ressaltou que, caso fosse necessário, também falaria com o presidente Lula.

FIOPREV/FIO-SAÚDE – O assunto Fioprev/Fio-Saúde também será um dos pontos da pauta da próxima Assembléia da Asfoc-SN. Pela relevância da questão, o Sindicato convidou a Presidência da Fiocruz, a Superintendência do Fioprev e a Presidência do CD Fioprev para estarem presentes e prestarem importantes esclarecimentos à comunidade.

Nos últimos dias, o Sindicato foi procurado por diversos associados e representantes do Conselho Deliberativo do Fioprev alertando para a crescente recusa de atendimento da rede credenciada do Fio-Saúde. O problema se daria por atrasos constantes no pagamento desses médicos, unidades hospitalares e laboratórios.

A dívida referente ao não pagamento dos credenciados nos meses de julho, agosto e setembro chegaria a R$ 8 milhões e, certamente, se tornará ainda maior por conta da falta de transferência dos R$ 14 milhões, acertados com o Ministério do Planejamento e incluídos no termo de acordo feito com a Asfoc-SN e Presidência da Fiocruz, mas que não aparecem na Medida Provisória 441/08, que contempla o reajuste dos trabalhadores. Por esse motivo, o Fio-Saúde já é tratado por uma das emendas elaboradas pelo Sindicato e apresentada pelo deputado Jorge Bittar (PT/RJ).

Tais fatos geram grande preocupação entre os servidores, já que o Fio-Saúde é uma importante conquista dos trabalhadores e precisa ter seus problemas rapidamente solucionados.

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