Pesquisar

Notícias

Asfoc cobra ações ao ministro da Saúde e do presidente eleito da Fiocruz

O presidente da Asfoc-SN, Paulo César de Castro Ribeiro, aproveitou a posse oficial do presidente eleito da Fiocruz, Paulo Gadelha, quinta-feira passada (15/01), para cobrar atenção especial neste início de gestão a questões essenciais aos trabalhadores da Fundação. “A Asfoc estará sempre disposta a colaborar no que for possível para que nossa instituição cresça e se torne cada vez mais respeitada. Mas, como você sabe, estaremos no seu pé cumprindo nosso papel. A vez do Paulo Buss já passou, agora é a sua”, afirmou, de forma bem-humorada, durante a solenidade, em frente ao Castelo.

Em seu discurso, diante também do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, Paulo César Ribeiro lembrou a necessidade de “trabalharmos agora” pela sanção das emendas à Medida Provisória 441 pelo presidente Lula – já aprovadas no Congresso Nacional e que corrigem questões não cumpridas no acordo firmado com o governo – e pela urgente reabertura de negociações com o Ministério do Planejamento. “Para garantirmos a retomada dos percentuais de titulação nos moldes do Plano Próprio da Fiocruz”, enfatizou.

Ele ressaltou ainda a luta pela sustentabilidade do FioSaúde este ano – prévia do Orçamento Geral da União para 2009 prevê a liberação de apenas R$ 7,150 milhões para o plano, contra os R$ 19 milhões que seriam necessários para cobrir as despesas do FioSaúde – e a necessidade de garantir o sucesso do trabalho de avaliação dos ambientes e das condições de trabalho em toda a Fiocruz. “O que seria um grande salto de qualidade na vida dos trabalhadores desta instituição”.

O presidente da Asfoc encerrou destacando a importância do apoio à população e o movimento social organizado presentes nos territórios historicamente vulnerabilizados no entorno dos campi da Fiocruz. “Temos a oportunidade única de conseguir avanços significativos no enfrentamento das superáveis iniqüidades sócioeconômicas e ambientais presentes nessas comunidades que afetam diretamente as condições de vida desse povo. É prioritário reforçar o Fórum de Manguinhos, do qual a Asfoc faz parte, como instância de participação comunitária organizada, que vem se caracterizando por proposições, controle e gestão social de políticas públicas em Manguinhos”.

Demissões – A Asfoc-SN se solidariza com os trabalhadores recém-demitidos por conta da crise econômica mundial, como os funcionários da GM e Vale do Rio Doce, e apoiará os sindicatos na luta pela defesa do emprego e contra a redução dos salários. A Asfoc também rejeita repactuação de prazos já acertados no acordo salarial do ano passado para os reajustes dos vencimentos (julho de 2009).

Últimas Notícias