Na primeira de uma série de paralisações previstas por áreas de atividades, a adesão dos servidores da Fiocruz foi total, exceto em Recife. Unidades do Rio, Belo Horizonte, Manaus, Salvador e Brasília, voltadas para ensino e pesquisa, informação e comunicação, interromperam seus trabalhos ontem (07/07), por 24 horas. A paralisação nas unidades de assistência e pesquisa acontecerá no dia 13/07, com assembléias preparatórias em 11/07 ( no Centro de Estudos do Ipec) e 12/07 (auditório do IFF), ambas às 11 horas.
O movimento teve importante repercussão na mídia. Na Bahia, por exemplo, ganhou as páginas dos jornais À Tarde (maior circulação no Estado) e Tribuna da Bahia, além de notas na rede TV Bahia (afiliada da Globo) e no site do Ibahia. Durante todo o dia, servidores vestidos de camisas pretas com a frase “Asfoc- pela dignidade no serviço público” fizeram vigília na entrada do Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz.
No Rio, onde o movimento foi noticiado em sites de notícias como o JB online, COC, Cict, Politécnico, Ensp e IOC decidiram realizar algumas atividades de greve pela pauta de reivindicações: contra qualquer forma de redução salarial, pela gratificação temporária de equalização de 26% (Bressinho), pela campanha salarial de carreira de C&T, pelo aumento da participação da Fiocruz no FioSaúde. Ao longo do dia, os servidores estiveram em algumas assembléias e participaram de interessantes debates sobre questões institucionais e de seus trabalhadores, como gestão no trabalho, concurso público, violência e saúde, e a construção do novo Pavilhão de Cursos.
No Centro de Pesquisas Leônidas e Maria Deane, de Manaus, funcionaram apenas as aulas de especialização e doutorado, com professores convidados de outros estados. Mesmo assim, o comando de greve fez questão de explicar os motivos da paralisação aos alunos, entregando uma carta com a lista completa das reivindicações.
Na Diretoria Regional de Brasília (Direb), os servidores aproveitaram o dia para debater a mobilização e suas pautas. No Centro de Pesquisas René Rachou, de Belo Horizonte, a paralisação também foi total.
Nas próximas semanas serão interrompidas, alternadamente, por 24 horas, as atividades técnicas de apoio e administrativas; de assistência hospitalar e pesquisa; de controle e qualidade; e de produção de vacinas e medicamentos.
Participe das assembléias previstas e organize o movimento em sua unidade.
A mobilização é essencial para o fortalecimento da nossa luta