Em Grupão realizado na manhã desta sexta-feira (16/02), os trabalhadores da Fiocruz fizeram uma ampla análise da conjuntura (ataques aos direitos, violência, intervenção Federal no Rio, criminalização dos movimentos sociais, FioSaúde etc) e se organizaram para participar de uma série de atividades em adesão ao Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, segunda-feira (19/02), com manifestações nos aeroportos desde a madrugada e Atos no Rio e em vários Estados. Veja a agenda ao lado!
O presidente da Asfoc, Paulo Garrido, reforçou a importância da participação nas ações organizadas pelo conjunto dos servidores públicos federais, que visam pressionar os parlamentares a votarem contra a Reforma, e lembrou que a paralisação foi aprovada por unanimidade em Assembleia Geral no início do mês. As coordenações regionais também se mobilizam nos Estados.
“Mesmo com a intervenção, o governo continua trabalhando pelos votos necessários para a aprovação da Reforma Previdenciária. Se conseguirem, podem suspender a intervenção. Continuaremos em Mobilização Permanente até a derrubada total desta Reforma”, comentou Paulinho.
O presidente do Sindicato disse ainda que os trabalhadores da Fiocruz também estarão nas manifestações com faixas e bandeiras em defesa do SUS, contra o desmonte dos órgãos públicos, e pela revogação da Reforma Trabalhista e da Emenda Constitucional 95, que estabelece o corte de investimentos nas áreas da Saúde e Educação.
No dia da paralisação, os fóruns das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos (Fonasefe) e Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) também irão oficializar, em Brasília, o início da Campanha Salarial do Movimento Unificado, que busca a valorização do serviço e servidores públicos. A Asfoc, que estará presente no lançamento oficial da Campanha, também participará de Seminários e Audiências Públicas (segunda e terça) que irão discutir ações estratégicas contra a Reforma da Previdência, situação dos aposentados e pensionistas e da Auditoria Cidadã da Dívida Pública.