Assembleia delibera paralisações nos dias 30 de agosto e 14 de setembro
Em Assembleia Geral da Asfoc-SN, na manhã desta sexta-feira (25/08), os trabalhadores da Fiocruz aprovaram, por unanimidade, uma intensa agenda de mobilização contra os retrocessos, o desmonte do serviço público e as Reformas que retiram direitos (veja ao lado). Os servidores decidiram paralisar as atividades, por 24 horas, no próximo dia 30 de agosto e 14 de setembro.
Serão dias de paralisação, com mobilização. No dia 30, haverá um Ato interno às 10 horas, em Defesa da Fiocruz e do SUS – com concentração a partir das 9 hs, em frente à Estação do Trenzinho. Na parte da tarde, junto com outras categorias, os manifestantes seguirão para um Ato às 14 horas, no Arquivo Nacional, e um Ato na Candelária, às 17 horas.
O calendário geral do dia 14 de setembro ainda está sendo construído e será divulgado assim que estiver consensuado com outras entidades sindicais.
O vice-presidente da Asfoc, Paulo Garrido, fez duras críticas à política de desmonte aos serviços públicos e aos ataques aos direitos dos trabalhadores. Ele ressaltou a importância da união neste momento. “Não podemos medir esforços pela unificação e reação. Resistir é possível e necessário. Vamos enfrentar as dificuldades e buscar conquistas”.
Paulinho lembrou que o Sindicato também está focado em resolver determinadas pendências, que são direitos dos trabalhadores. “Estamos num esforço concentrado para divulgar, ainda em setembro, os valores da ação judicial do dissídio de 90, além da cobrança pela quitação do processo dos 28%. Também buscamos soluções para melhorar os benefícios dos trabalhadores com o FioSaúde”.
A diretora Secretária-Geral, Luciana Lindenmeyer, também falou da importância da mobilização. “Precisamos nos mobilizar contra os constantes ataques do governo. O último pacote anunciado atinge em cheio o funcionalismo, com uma possível elevação da contribuição previdenciária de 11% para 14%”, frisou.
Em relação à deliberação do CD Fiocruz de enviar uma carta ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, contestando a decisão de suspensão dos TEDs (Termo de Execução Diferenciada), a Asfoc reafirma seu apoio à Presidência e CD no enfrentamento e resistência à atual conjuntura e demais medidas que visam atingir a soberania e democracia interna da Fundação Oswaldo Cruz.