A Asfoc-SN repudia veementemente as declarações do ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante Audiência Pública no Congresso Nacional, na última quarta-feira (05/04). Ele afirmou que “a Fiocruz não pode fazer manifestações contra o governo do qual ela faz parte”. Segundo o ministro, “não é aceitável a Fiocruz soltar uma nota contra a PEC 55 (Teto de Gastos)”.
Como guardiã do modelo democrático e participativo construído e conquistado pelos trabalhadores desta Casa ao longo dos últimos anos, a Asfoc-SN se manifesta em defesa da Fiocruz como Instituição estratégica, estatal, com elevada capacidade crítica. Não deve se calar diante de retrocessos absurdos e que colocam em xeque o direito à livre expressão e à democracia como um todo. A manifestação do pensamento é um direito garantido por Constituição e não admitimos que a Fiocruz seja tutelada por qualquer governo de plantão.
O Sindicato vai reforçar seu posicionamento no CD Fiocruz, contra os retrocessos, contra as reformas da Previdência e Trabalhista, em defesa do SUS e da Fiocruz, por uma saúde pública de qualidade e universal para a população. A Asfoc reforça ainda a convocação para a greve geral do dia 28 de abril. Fora Temer, fora Ricardo Barros!