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Nota oficial da Asfoc sobre reunião com a Presidência da Fiocruz

Recebemos dúvidas de trabalhadoras e trabalhadores da Fiocruz sobre uma reunião que aconteceu na manhã desta quarta-feira (15/01) entre Juliano Lima, diretor executivo da Fiocruz, e um grupo de analistas e tecnologistas, sobre a Medida Provisória 1286/2024, que trata do acordo firmado com o governo. A Asfoc-SN não participou, não temos como opinar. 

Segundo Juliano, este grupo deliberadamente solicitou uma interlocução específica e excluiu a Asfoc – condição aceita pela Presidência -, apesar de ser o sindicato a representação dos trabalhadores na mesa formalmente constituída para as negociações.

Já sobre as negociações de acordo, MP, RRA e APH, podemos falar com muita propriedade, conhecimento e engajamento real. Afinal, grande parte das conquistas, fruto da luta do sindicato, estão contempladas na MP. Porém, identificamos, tanto na pauta específica quanto na pauta geral do acordo, elementos que não foram inseridos por nós. O ponto crítico, no caso do RRA, são travas de acesso que teriam sido colocadas de forma unilateral pelo governo.

Em nossas negociações, nas mesas e publicamente, sempre defendemos os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras, buscando garantir a incorporação mais ampla e mais breve possível no acordo e na MP. Se a regulamentação da concessão do RRA foi tratada diferentemente do defendido pela Asfoc, então isso se deu entre os outros membros da mesa – governo e Presidência -, isto é, governo com governo e não governo e sindicato.

A abordagem da Asfoc é responsável. Já estamos com assessorias jurídicas trabalhando sobre os pontos divergentes. Vamos continuar nossa atuação pelo cumprimento do acordo na íntegra, tanto no Legislativo como no Executivo – seja este Presidência da Fiocruz ou ministério, cobrando a imediata retirada de tais travas para acesso.

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