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Repúdio contra violência da Polícia e prisão de manifestantes

A direção da Asfoc-SN repudia veementemente a violenta repressão policial e a prisão arbitrária de manifestantes que protestavam contra o presidente norte-americano, Barack Obama, na última sexta-feira (18/03), no Centro do Rio.

Na ocasião, 13 pessoas foram presas e mandadas para os presídios de Bangu 8 e Água Santa. Eles foram acusados de atirarem artefato incendiário e causar lesões corporais, porém nenhuma prova concreta foi apresentada contra qualquer dos detidos. No sábado (19/03), ao julgar pedido de habeas corpus, o juiz de plantão alegou que a libertação dos manifestantes colocaria em risco a ordem pública, a segurança da visita do presidente norte-americano e a imagem do Brasil. Só foram soltos ontem (21/03), após a partida de Obama do país. Na visão do Sindicato, essa decisão se caracteriza como prisão política.

A Asfoc apoia a investigação policial para descobrir quem de fato jogou artefatos contra o consulado dos Estados Unidos, mas critica a prisão a esmo de pessoas que apenas utilizavam de seus direitos democráticos para se manifestarem contra o presidente norte-americano. Dentre os que ficaram detidos, um menor de 17 anos e uma senhora de 68 anos. As entidades organizadoras do ato denunciam que os coquetéis molotov foram atirados por pessoas infiltradas na manifestação.

Ainda no sábado, o senador Lindberg Farias (PT), os deputados federais Chico Alencar (PSOL), Jean Wyllys (PSOL) e Stepan Nercessian (PPS); os deputados estaduais Janira Rocha (PSOL) e Marcelo Freixo (PSOL), além do ex-deputado federal e presidente Regional do PSTU, Cyro Garcia, divulgaram nota pública pedindo a imediata libertação dos presos. “Desafiamos as autoridades policiais do Rio de Janeiro e também o próprio consulado estadunidense a provar o envolvimento de qualquer dos detidos no ato de vandalismo”, dizia o comunicado.

Além disso, durante o fim de semana, foram recolhidas cerca de 4 mil assinaturas a uma petição pública que exigia a soltura dos ativistas. Entidades civis e movimentos sociais também se manifestaram em defesa dos militantes.

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