Em Assembléia Geral nesta quinta-feira (04/10), os trabalhadores avaliaram como muito positivo o encontro da diretoria da Asfoc-SN com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira (01/10).
O presidente do Sindicato, Rogério Lannes, relatou ainda as reuniões posteriores com a secretária executiva do Ministério da Saúde, Márcia Bassit, a Presidência da Fiocruz e a comissão do CD. “Todas preparatórias para a audiência que acontecerá na próxima semana (09/10), com o secretário executivo do Planejamento João Bernardo”. Segundo ele, participarão do encontro a Asfoc, a Presidência da Fiocruz e a comissão do CD. “As nossas principais pautas estarão na mesa: correção da tabela salarial; crise do Fioprev/Fio-Saúde e contra o corte de insalubridade”, afirmou.
Na Assembléia, os trabalhadores reafirmaram que a Fiocruz vai parar caso o adicional de insalubridade seja realmente retirado de seus contracheques. Deliberaram também requerer à Direh/Presidência a divulgação nominal dos atingidos e respectivos índices. As decisões foram comunicadas pela diretoria da Asfoc à direção da Fiocruz, imediatamente após a Assembléia.
As deliberações aconteceram após revelação da gravidade e extensão do corte, que representa uma inaceitável redução salarial. A informação, fornecida pela Direh ao CD/Fiocruz, e que já está disponível no site da www.asfoc.fiocruz.br, confirma a previsão de perdas de 10% para oito em cada 10 servidores da Fiocruz. No INCQS, por exemplo, ninguém manterá o adicional de 20% e 99% perderão pelo menos 10%. No IOC, 93,8% perdem no mínimo 10%. No Ipec, 81,2% terão cortes de pelo menos 10%. Em Biomanguinhos, 95,9% perderão 10% no mínimo. Na Dirac, 91,8% perderão pelo menos 10% e um terço dos trabalhadores terá redução de 20% para zero. Nas regionais de Recife, Salvador e Belo Horizonte cerca de 96% dos servidores sofrerão redução de pelo menos 10%.