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Campanha salarial: trabalhadores pressionam por resposta do Ministério do Planejamento

Os trabalhadores da Fiocruz aprovaram nesta terça-feira (13/11), em Assembléia Geral, indicativo de mobilização, com possibilidade de início de greve em cascata, para a última semana de novembro. A decisão se deu por conta da demora do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) em explicitar uma proposta de reajuste salarial para a categoria. Uma Assembléia, marcada para quarta-feira (21/11), avaliará o andamento das negociações e definirá os próximos passos do movimento.

A diretoria da Asfoc-SN e a Presidência da Fundação terão dois novos encontros com o MPOG nesta quarta-feira (14/11), em Brasília – um para tratar a questão do Fioprev/Fio-Saúde e outro para discutir a campanha salarial. “Tivemos um impasse na última reunião com os técnicos do Planejamento (12/11), quando nos foi sinalizado um aumento diferenciado entre os níveis médio e superior da Fiocruz. E isso está completamente fora de discussão”, disse Paulo César Ribeiro, vice-presidente do Sindicato.

Segundo ele, o MPOG também recuou em relação à incorporação da GDACTSP no Vencimento Básico.“A Asfoc deixou claro que a proposta que está na mesa é de um reajuste linear de 45,39% no vencimento básico, retroativos a março de 2007”, afirmou Paulão.

O diretor da Asfoc também relatou encontro com o líder do governo na Câmara, deputado Walter Pinheiro (PT/BA), na semana passada, quando o assunto campanha salarial da Fiocruz e Fioprev/Fio-Saúde foram os temas principais da conversa. “Ele se colocou favorável às nossas propostas, prometeu apoio, mas também ressaltou a importância de um maior empenho do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, neste momento”. Mesmo entendimento da Asfoc que, mais uma vez, reitera a importância de uma participação mais efetiva do ministro da Saúde nas nossas negociações.


GDACT aos aposentados em vias de execução

O advogado representante da Asfoc na ação de pagamento dos atrasados da GDACT aos aposentados, Arão da Providência, confirmou nesta terça-feira (13/11) que o processo está finalmente livre de embargos e que a Fiocruz e a AGU já se manifestaram favoravelmente sobre os cálculos apresentados pelo Sindicato. Desta forma, inicia-se agora a fase final de execução.

Segundo ele, o pagamento se dará de duas formas: por Requisição de Pequeno Valor (até 60 salários mínimos) ou por Precatório, para aqueles que têm um valor a receber acima disso. Arão explicou que o pagamento da Requisição de Pequeno Valor costuma ser mais rápido, cerca de dois meses após o juiz mandar emiti-lo. “Já o precatório, para ser pago em janeiro ou fevereiro de 2009, precisa ser emitido até o dia 30 de junho do ano que vem”.

O problema, segundo ele, é que o sistema de informática da Justiça do Rio não está preparado para emitir uma grande quantia de requisitórios e precatórios, como necessário numa ação coletiva dessas. “Vamos ficar em cima, pressionando, mas não tenho como precisar os prazos para esse pagamento”.

Os beneficiados poderão conferir pessoalmente, na Secretaria da Asfoc, os valores que têm a receber, a partir de calendário a ser divulgado posteriormente.

Fioprev/Fio-Saúde – O representante dos trabalhadores no Conselho do Fioprev, Alex Molinaro, alertou nesta terça-feira (13/11) para o risco de extinção do nosso plano de saúde. Segundo ele, o CD Fioprev rejeitou proposta de aumentar mais uma vez a contribuição do servidor. “Pleiteamos que a Patrocinadora cumpra com sua obrigação e aumente sua participação”.

Alex ressaltou que o CD Fioprev convoca todos os participantes do Fio-Saúde a se reunirem, no dia 26/11, às 13 horas, no Auditório da Ensp, para debater o futuro do nosso plano de saúde.


Assembléia Geral – quarta-feira (21/11)
Local: Estação do Trenzinho
Horário: 13h

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